Roberto Fonseca é apresentado como técnico no Tricolor

O Paraná Clube apresentou ontem o seu novo treinador para a sequência da Série B. Roberto Fonseca, 49 anos, natural de Mandaguari-PR tem laços profundos com o futebol paranaense, por mais que boa parte de sua vida profissional tenha sido construída no mercado paulista.

Fonseca iniciou a carreira de jogador no Londrina e conhece de longa data boa parte da atual comissão técnica paranista. Foi companheiro de time de Renato Secco (preparador de goleiros) e enfrentou muitas vezes Ageu Gonçalves e Ednelson (auxiliares). Confira os pontos principais da coletiva de Roberto Fonseca:

Objetivos

“Chego com a vontade de fazer parte dessa família. Treinador, quando chega ao clube é para gerenciar uma mudança. Para ser cobrado, mas para cobrar também. Por onde passei, sempre deixei uma marca de muito trabalho e aqui não será diferente.”

O que pesou no acerto

“O Paraná Clube tem uma camisa forte, de muita tradição. Tenho trabalhado muito no interior paulista e é importante para o treinador estar fazendo uma associação com um clube de peso. Espero dar a minha contribuição para recolocar o Paraná no seu lugar.”

O elenco

“Já trabalhei com alguns, como o Zé Carlos, o Wellington, o Júlio César. Mas, tem muitos que já joguei contra: Cris, Amarildo, Júnior Urso… E, é claro, estava acompanhando a Série B, na expectativa de surgir uma oportunidade. Tenho um bom raio-x do que é a competição e dos jogadores do Paraná.”

Disciplina

“Sou exigente. É preciso ser “durão’ para comandar um grupo de trinta jogadores, cada um com sua característica, sua individualidade. É claro que é preciso ter habilidade para saber lidar com algumas situações que possam surgir. Mas o cargo de técnico é um cargo de cobrança.”

Carência do torcedor

“O Paraná tem um histórico de títulos, de acessos. E não há como disputar uma Série B sem o objetivo de buscar uma das quatro vagas para a primeira divisão. Há uma carga grande pelo fracasso no Estadual, mas este é o momento para dar uma guinada, trazendo o torcedor para o nosso lado.”

Tática

“Minha preferência é pelo 4-4-2. Mas isso quando a gente faz a montagem da equipe. Quando o grupo já está pronto, cabe ao treinador se adequar ao que está à sua disposição. Para mudar uma forma de jogar, só com tempo. É o que não temos, pois serão três jogos em apenas nove dias.”

Série B

“A característica da competição é de muita pegada, aguerrimento. Você tem que ter uma equipe desta forma. Independente da qualidade técnica, o time tem que incorporar esse espírito. É guerra.”

Desconfiança

“Todo treinador, quando contratado, divide opiniões. Há os que aprovam e os mais reticentes. Nunca passei pelos grandes de Curitiba e por isso sei que vou ter que conquistar meu espaço lá dentro, com trabalho. Mas, já estive em alguns clubes por muitas vezes (Botafogo de Ribeirão Preto e Londrina), o que é um sinal de que o trabalho foi bom. O Paraná me abriu uma porta e espero dar o retorno que todos esperam.”

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