Assim que o jogo em Paranaguá terminou, os torcedores paranistas partiram para as cobranças. Reflexo do descontentamento com a falta de qualidade do time montado às pressas para a disputa do Campeonato Paranaense. Apesar da insatisfação, o momento é de “trégua”. Com o apoio vindo da arquibancada, o time de Roberto Cavalo aposta na superação para surpreender o Coritiba. “É muito importante esse apoio. Temos um grupo jovem, que pode e vai render mais. Os resultados, até aqui, são ruins, mas isso vai mudar”, garantiu o técnico, ciente da pressão que carrega sobre os ombros logo no início da temporada.

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O treinador lamenta a falta de sorte, mas acredita que mesmo com um elenco jovem e barato poderá dar a volta por cima, afastando-se da incômoda lanterna. “Precisamos ter maior atenção e valorizar a posse de bola. Estamos dando muitos chutões e aí fica difícil correr atrás”, detectou.

Na prática, Cavalo teve pouco tempo para tentar alguma correção tática no time. Foram apenas três sessões de treinamentos, após o revés em Paranaguá. “Se não tem tempo para trabalhar como gostaríamos, o jeito é conversar. E muito”, disse. A comissão técnica tentou passar tranquilidade e confiança ao grupo, mesmo sabendo que a pressão, hoje, está toda do lado do Paraná. “Só tem um jeito de mudar isso: vencendo o clássico”, disparou o capitão Rafael Vaz. “Nosso grupo é jovem, mas se nós queremos vencer na vida, temos que assimilar as cobranças”, completou.

O treinador decidiu mexer em apenas duas posições, mantendo a mesma estrutura tática aplicada nas duas rodadas iniciais do Paranaense. Carlinhos reaparece na zaga, na vaga de Onildo, e Serginho fará sua estreia no meio-campo, com a consequente saída de Alan.

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