Roberto Cavalo admite que a missão tricolor é inglória

“Tudo é difícil”. Mesmo mantendo uma postura otimista para a reta final da Série B, o técnico Roberto Cavalo reconhece que o clube depende de duas questões complicadíssimas.

A primeira delas, vencer os seis jogos que tem pela frente. A outra: torcer por deslizes dos sete clubes que estão à sua frente. Sete porque na visão do treinador Vasco e Guarani já subiram.

“Tem gente em condição aparentemente confortável, mas que vai conviver com pressão até a última rodada”, comentou Cavalo, numa referência a Ceará e Atlético-GO.

Na condição de azarão, o Paraná segue correndo por fora, tentando reduzir a cada rodada a distância para o G4, hoje em onze pontos. “Não é fácil tirar essa diferença em tão poucas rodadas. Mas, enquanto a matemática nos permite, vamos sonhar”.

Na prática, Cavalo depende de uma queda quase que vertiginosa de Ceará ou Atlético-GO. Caso esses clubes mantenham a atual média, essa reação do Tricolor servirá apenas para fechar o ano em uma posição digna e aumentar as possibilidades de valorização profissional de atletas e comissão técnica.

Para fechar a competição na frente do Ceará, por exemplo, o Paraná precisaria de uma combinação pouco provável. O Vovô poderia somar apenas mais 4 pontos, nos seis jogos que tem pela frente. Cavalo reconhece que não é normal um time que atingiu esse nível de rendimento, subitamente perder quatro jogos.

“Mas, pode acontecer, não pode?”, emenda rapidamente o treinador. Em relação ao Atlético-GO, a situação é muito parecida: o Dragão teria que perder quatro jogos, ou, na pior das hipóteses, vencer apenas uma vez e sofrer ao menos uma derrota.

Todas essas projeções levam em conta a obrigatoriedade do Paraná vencer todos os jogos. “Esse é o ponto fundamental. Então, vamos torcer, sim, mas sempre sabendo que o que mais precisamos é fazer a nossa parte”, comentou Cavalo.

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