Faltando apenas 87 dias para o início dos Jogos do Rio, as atenções da maioria dos atletas já estão voltadas para a Olimpíada carioca. Para Robert Scheidt, maior medalhista brasileiro, isso também é verdade. Mas, antes, ele tem um outro grande desafio: o Mundial da classe Laser, que começa nesta quinta-feira em Puerto Vallarta, no México.
“O Mundial é uma verdadeira maratona. São 14 regatas em sete dias, que exigem muito dos competidores. Espero um nível muito alto e vou procurar manter a regularidade para chegar ao final em condições de brigar por um lugar no pódio”, comenta o brasileiro, que recentemente completou 43 anos.
Como já não é um menino, Scheidt vem optando por não exagerar no ritmo de competições. Ele ficou fora da etapa de Hyères da Copa do Mundo de Vela, no final de abril, na França, pensando em treinar para o Mundial.
“Optei por não ir para Hyères porque achei que seria demais, em função da proximidade com o Mundial. Considerei ser melhor usar este tempo para caprichar na parte física e técnica”, disse o bicampeão olímpico, que já está há uma semana no México.
Ele não conhecia a raia de Puerto Vallarta porque não disputou os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, que teve as provas de vela lá. Mas o local traz boas recordações a Scheidt. No mês passado, a esposa dele, a lituana Gintare Volungeviciute, foi quinta colocada no Mundial de Laser Radial, melhor resultado dela no ciclo olímpico.