Os brasileiros Robert Scheidt e Gabriel Borges até melhoraram nesta quinta-feira os seus desempenhos no Campeonato Mundial de 49er, disputado na Cidade do Porto, em Portugal. Ainda assim, embora tenham subido de 38.º para o 35.º lugar com 58 pontos perdidos, ficaram fora da flotilha ouro e disputarão a prata.

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Depois de terminarem o primeiro dia em uma posição complicada, Robert Scheidt e Gabriel Borges sentiram os fortes ventos que sopraram em Portugal nesta quinta-feira, terminando as três regatas apenas nos 14.º, 17.º e 10.º lugares.

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“Velejamos com ventos entre 18 a 22 nós e muitas ondas, coisa que enfrentamos poucas vezes nessa nova classe”, comentou Robert Scheidt, bicampeão olímpico na classe Laser. “Tivemos um dia duríssimo. Velejamos em condições extremas e isso acarretou em duas viradas. É bem verdade que quase toda a flotilha virou, mas isso nos atrapalhou em momentos em que vínhamos em quinto e sexto em duas regatas. Mas vale como experiência e seguimos lutando”.

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Um dos maiores atletas da história do Brasil, Robert Scheidt busca na 49er o mesmo sucesso obtido nas classes Star e Laser. E uma das primeiras experiências de alto nível neste novo desafio aconteceu no Campeonato Europeu disputado em Kiel, na Alemanha, no início do mês. E a dupla ficou apenas na 31.ª colocação. “Aprendemos muito e deixamos o Europeu um pouco melhor do que chegamos”, acrescentou.

Entre os demais brasileiros no masculino do Campeonato Mundial de 49er, Carlos Robles e Marco Grael aparecem em 19.º na classificação geral, enquanto que Dante Bianchi/Thomas Low-Beer está apenas em 38.º lugar.

Mas o principal desempenho brasileiro na competição vem com Martine Grael e Kahena Kunze, dupla campeã olímpica nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Elas ficaram em 2.º, 4.º e 3.º nas regatas desta quinta-feira e estão na terceira posição da classificação geral, com 14 pontos perdidos.