Em Florianópolis para participar do seminário da Fifa que reúne técnicos e representantes de todos os países que disputarão a Copa do Mundo de 2014, o técnico do México, Miguel Herrera, revelou que a sua seleção chegará ao Brasil em 7 de junho para a disputa da competição. Os mexicanos serão adversários do time nacional comandando pelo técnico Luiz Felipe Scolari no dia 17 do mesmo mês, no Castelão, em Fortaleza, pela segunda rodada do Grupo A do Mundial.
O treinador divulgou a programação da seleção mexicana, que disputará quatro amistosos antes de embarcar rumo ao Brasil, onde ficará hospedada e treinando em Santos antes de estrear na Copa contra Camarões, no dia 13 de junho, na Arena das Dunas, em Natal.
“Está marcado um jogo contra a Nigéria, no dia 5 de março, no dia 31 de maio contra o Equador, depois contra a Bósnia no dia 3 de junho e Portugal no dia 6 de junho. Em seguida viajamos para o Brasil”, ressaltou Herrera, que exaltou o peso que a estreia do Mundial terá para o México pelo fato de o segundo rival do país ser o Brasil.
“A estreia é muito importante. O Brasil joga em casa, é o favorito e, além disso, é o mais forte do mundo, a história diz. Mas vamos com tudo, afinal sabemos que ganhar a primeira vai ser importantíssimo, para depois lutar contra as outras duas equipes pelo bilhete premiado, pois todos dizem que só vai haver uma vaga no grupo, porque seguramente a outra vai ser do Brasil”, disse o comandante, que ao mesmo tempo enfatizou: “A torcida vai estar toda contra nós, mas temos a ideia que essa pressão pode virar contra os brasileiros se jogarmos bem, mas sabemos que é uma equipe muito difícil”.
As longas viagens a serem feitas pelos mexicanos e o clima quente esperado nos locais onde o time nacional atuará na primeira fase da Copa também foram citadas como uma preocupação por Herrera. Após estrear em Natal e depois encarar os brasileiros em Fortaleza, o México irá até Recife para enfrentar a Croácia na rodada final do Grupo A. “Acredito que a distância é uma preocupação. Vamos ter temperaturas altas, mas no México temos temperaturas similares e estamos acostumados a este tipo de clima. Na verdade, todos os eventos massivos, no mundo inteiro, têm boa segurança e temos que aproveitar e tratar de dar alegria à torcida”, enfatizou.