A situação ficou complicada após a derrota em Paranaguá, mas o Rio Branco está longe de jogar a toalha no Campeonato Paranaense. Turbinado por um prêmio especial, o Leão da Estradinha busca contra o Paraná Clube um feito inédito em seus 92 anos de história: chegar à decisão do Estadual.
A diretoria não revela o valor, mas garante que oferecerá um bicho gordo aos atletas em caso de classificação. ?É mais do dobro do que pagamos pela vaga nas semifinais. O jogo é um dos mais importantes da história do clube e todos os incentivos são válidos?, falou o supervisor Abílio Bezerra. O Rio Branco, que ao lado do Coritiba é o único participante do primeiro Estadual (1915) ainda em atividade, jamais ultrapassou as semifinais da competição.
O supervisor não gostou da atuação do árbitro Antônio Denival de Morais no primeiro jogo e pede atenção por parte de Héber Roberto Lopes. ?O (zagueiro) Neguete cometeu dois pênaltis que o Denival não marcou e deu pancada o jogo inteiro?, reclamou.
O único desfalque do técnico Itamar Bernardes é o lateral Márcio, expulso na Estradinha. O que não chega a ser um problema, já que o titular da posição, Cleomir, recuperou-se de contusão e enfrenta o Tricolor. Outro reforço é o zagueiro Amaral, que também estava machucado. Ele ocupa a vaga de Júlio César.
A delegação do Leão fez um treino leve ontem de manhã, em Paranaguá, e às 11h viajou para Curitiba. Para avançar, o Rio Branco precisa vencer o Tricolor por dois gols de diferença. Se ganhar por vantagem mínima, a decisão sairá na cobrança de pênaltis. Além da desvantagem, o Rio Branco joga contra o tabu de jamais ter derrotado o Paraná em Curitiba.