São Paulo – Freddy Rincón foi o porta-voz de um recado que, na verdade, todos os jogadores do Corinthians gostariam de dar à diretoria. Com o moral de quem está com o nome gravado na história do clube por ter erguido o troféu de campeão do Mundial da Fifa, o colombiano foi taxativo ao comentar o comportamento dos dirigentes no episódio das agressões aos atletas durante embarque para Fortaleza. “Eles (cartolas) erraram. Ainda mais que todo mundo sabia que haveria o protesto”, afirmou.
E Rincón foi além. Ao ser questionado sobre qual seria sua atitude se fosse agredido por ovos (acabou poupado, ao lado de Rogério e Rubinho), o volante corintiano deixou claro que reagiria a eventuais agressões. “Faria completamente diferente do que os outros jogadores fizeram (passar rápido e ignorar o fato)”, revelou. “A própria palavra já diz, o papel da torcida é torcer.”
O fato de o assunto ainda ser motivo de comentários no Parque São Jorge, mesmo depois da vitória sobre o Ferroviário por 2 a 0, é simples. Os dirigentes do Corinthians, por mais que tentem, não conseguem deixar a condição de reféns dos baderneiros uniformizados. Ao mesmo tempo que ameaçam restringir o acesso ao clube, ao Parque Ecológico ou ao CT de Itaquera, submetem-se ao subsídio de ingressos àqueles que, em seguida, ameaçam suas famílias.
Piada!
A oferta de R$ 80 mil de salário não é o empecilho na negociação entre Corinthians e Athirson. Acontece que o jogador exigiu que fosse incluída em seu contrato cláusula que o libere no meio do ano caso seja negociado com clube do exterior. Os dirigentes corintianos negaram na hora.
Desde o desmanche do ano passado, quando Liédson e Jorge Wagner saíram na metade do Brasileiro, os cartolas nem conversam sobre o assunto. Ou joga até o fim do ano, ou passar bem!
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)