Rigoni foi o melhor do jóquei brasileiro

Conforme noticiamos ontem, Luiz Rigoni iniciou suas atividades, em l943, no Hipódromo do Guabirotuba para se firmar, na Gávea, como o melhor da história do turfe brasileiro. Depois de conseguir sua primeira vitória no dia 16 de maio de 1943, dirigindo a égua Namorada, que foi apresentada por Júlio Cavichiolo e defendendo as cores de seu pai, Domingos Rigoni, obteve mais algumas vitórias, numa época em que o turfe paranaense tinha excelentes jóqueis, como Avelino Piovezan, Constante Bini, Aristides Santos, Omario Reichel, Virgilio Pinheiro Filho e tantos outros.

Conseguiu passar a jóquei rapidamente, mantendo boa média de vitórias nos anos seguintes, para se transferir para a Gávea, trabalhando para o treinador Pedro Gusso, firmando-se rapidamente  como melhor jóquei do turfe nacional.

Luiz Rigoni, quando era homenageado por Rubens Amazona Lima e Aramys Bertoldi.

Luiz Rigoni, que montava de freio, tinha maneira especial de usar o chicote, entre as orelhas de seus, e por esta  ganhou o apelido de ?homem do violino?.

Afastado do turfe poucas vezes, foi visto nos hipódromos nos últimos anos, mas jamais foi esquecido, pois na Gávea brilhou intensamente, mesmo numa época em que os principais studs contrataram notáveis jóqueis chilenos, como Oswaldo Ulloa, Juan Marchant, Francisco Irigoyen, Luiz Diaz. Além dos bons brasileiros daquela época.

Esteve afastado do turfe com sério problema de saúde, mas logo voltou a exercer suas atividades, sempre com brilho.

Antes de deixar de montar, passou a exercer suas atividades em Cidade Jardim, onde permaneceu até deixar a difícil arte de dirigir animais de corrida, afastando-se do turfe nos últimos anos.

Com o falecimento de Luiz Rigoni, perde o turfe brasileiro, acreditamos, seu maior ídolo, como comentou o colega Mauricio Ielo.

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