São Paulo – A presença de Ricardo Oliveira no segundo jogo da decisão da Libertadores contra o Inter, na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, depende apenas de um fax da Fifa. O Betis, clube espanhol que detém os direitos do atacante, está à espera do documento para prorrogar o empréstimo do jogador ao São Paulo por mais uma semana e, assim, liberá-lo para participar da partida no Beira-Rio. O contrato original termina hoje.
O empresário Luiz Vianna, que está na Espanha representando o São Paulo na negociação, afirmou a jornalistas espanhóis ter certeza de que a Fifa não irá colocar obstáculos para a prorrogação do empréstimo. Segundo Vianna, o documento deve chegar ao Betis no prazo.
A CBF e a Conmebol já deixaram claro para o São Paulo que, assim que a Fifa der o aval para Ricardo Oliveira, o atacante terá condições de jogo. Os dirigentes do time tricolor afirmam que não há brecha jurídica que dê ao Inter a possibilidade de contestar a participação de Oliveira na decisão. Por isso, se dizem tranqüilos da ?vitória? no caso.
O grande problema era mesmo convencer o Betis. Temendo desrespeitar uma norma estatutária da Fifa, sobre a regularização de empréstimos de jogadores, os dirigentes do Betis chegaram a declarar no começo da semana que não liberariam Ricardo Oliveira e que exigiam seu retorno à Espanha hoje mesmo.
Os emissários do São Paulo, porém, conseguiram persuadir os dirigentes espanhóis. Além de Vianna, participaram das negociações Roberto Assis, empresário de Oliveira e irmão de Ronaldinho Gaúcho, e Julio Brizola, diretor tricolor amigo dos dirigentes do Betis.