Ricardo Oliveira admite que ganha por gols

Ricardo Oliveira se cansou de ouvir insinuações de que estaria sendo boicotado por Diego e Robinho em razão de uma cláusula em seu contrato que prevê premiação especial por gols marcados e demonstra disposição em renunciar à vantagem. “Se eu sentir que está havendo problema, retiro na hora essa cláusula do meu contrato”, prometeu, após o treino de ontem à tarde, no CT Rei Pelé.

Ricardo Oliveira se recusa a esclarecer detalhes da cláusula, mas assegura que ela é normal. “Meu contrato na Portuguesa incluía prêmio por convocação para a seleção brasileira e para o caso de eu ser o artilheiro.” O presidente do clube, Marcelo Teixeira, disse, na semana, que é prática comum, quando há diferença entre o que um jogador pede e o que o clube oferece ser incluída esse tipo de cláusula para compor o salário.

Ricardo Oliveira também recusa o rótulo de fominha. “Quando surge a oportunidade para eu passar a bola para um companheiro melhor colocado, sempre passo. Esse tipo de comentário me entristece, mas não vai me abalar e nem ao grupo”, garante. O artilheiro lembra que entrou no time e vinha fazendo gols em todos os jogos, até ficar sem marcar nas três primeiras partidas do campeonato brasileiro. “Isso é porque os adversários estão pegando mais forte. Se Robinho e Diego não me passam mais a bola é porque os dois estão sendo desarmados mais do que antes.

Robinho riu da situação e parece considerar normal a premiação. “Se ele conseguiu, sorte dele.” Enquanto isso, Leão acabou com as especulações sobre o suposto interesse do Santos pelo lateral-direito Gabriel (filho de Vladimir, ex-Corinthians) do São Paulo, como também parece convencido de que não é possível contratar mais nenhum reforço. Quando à lateral-direita, o técnico parece estar tranqüilo, tanto que elegeu Elano o melhor jogador em campo na vitória por 2 a 0 contra o Figueirense, na Vila Belmiro, e não se cansa de elogiar o novo titular da posição. Mas, nem assim o meia sente confortável com a improvisação.

“Michel foi embora, mas temos o Reginaldo Araújo para a posição. Sempre fica aquele sentimento que o direito de jogar é mais dele do que meu, que sou meia. Acho que tanto posso ajudar na lateral como no meio-de-campo, mas quem decide é o técnico e se ele acha que sou na útil na lateral, a minha obrigação é colaborar”, explica Elano.

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