Ricardinho sonha com seleção de vôlei, mas não se ilude

Afastado da seleção brasileira masculina de vôlei desde julho de 2007, o levantador Ricardinho sonha com um retorno ao grupo do técnico Bernardinho para poder disputar a Olimpíada. Mas, diante do longo tempo que ficou longe da equipe e da proximidade dos Jogos de Londres, ele também reconhece que é “pouco provável” que tenha uma chance de voltar a defender o Brasil.

Aos 36 anos, Ricardinho vive uma grande fase comandando o time do Vôlei Futuro, que enfrenta o Cruzeiro neste sábado, em São Bernardo do Campo (SP), na final da Superliga Masculina. Nesta quinta-feira, após o treino no ginásio da cidade do ABC paulista, ele comentou sobre o sonho de voltar à seleção e relembrou as desavenças que provocaram seu afastamento em 2007.

“Quem já foi para uma Olimpíada, quer ir para outra. É isso que me motiva e me empolga agora”, disse Ricardinho, que foi campeão olímpico nos Jogos de Atenas, em 2004. “Mas acredito que o grupo esteja fechado, sei como Bernardinho trabalha e é pouco provável que tenha uma chance”, completou o levantador, lembrando que o técnico já convocou parte da seleção para a temporada.

Ricardinho foi afastado da seleção pelo próprio Bernardinho, dias antes do início dos Jogos Pan-Americanos do Rio, por causa dos conflitos internos provocados por ele. “É legal ter noção do que é briga e do que é desrespeito, e eu não desrespeitei ninguém. Com a seleção, não foi briga, foi um mal-entendido. E, infelizmente, a gente não soube superar”, afirmou o levantador.

Mais maduro e consciente, Ricardinho admite que se “arrepende” de todas as brigas que teve ao longo da vitoriosa carreira, mas reconhece que serviram como “aprendizado”. E, diante do desejo de voltar à seleção, deixa aberta a possibilidade até de disputar a Olimpíada do Rio, em 2016. “Aí vamos ver, não sei como vou estar. Por enquanto, estou bem”, explicou o genial levantador.

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