O Paraná Clube inicia hoje, às 21h, em Bragança Paulista-SP, uma série de quatro jogos para mudar a sua sorte na Série B do Brasileiro. Três desses confrontos serão contra equipes paulistas, a começar com o duelo desta noite frente ao Bragantino. Os outros jogos serão contra Goiás, Guaratinguetá e Barueri. Na prática, o técnico Ricardinho espera ver a mesma mobilidade dos jogos passados, mas com um ponto a ser corrigido: o “poder de fogo” do time.

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A tendência é que a equipe entre em campo com a mesma formação utilizada na derrota para o América-MG. “Fizemos um bom jogo. Só que isso de nada adianta se você não fizer os gols”, resumiu Ricardinho. Uma dica de que apesar de contar com mais opções ofensivas -como Douglas e Nilson -, o treinador deverá repetir a dupla de ataque, formada por Luisinho e Arthur. Uma estratégia que está relacionada à característica do jogo.

O Bragantino vem de duas derrotas e deverá se lançar à frente. Assim, a velocidade dos contragolpes poderá ser a principal arma do Paraná. “Vamos atrás da vitória. É claro, com os cuidados necessários num jogo fora e respeitando as virtudes do adversário”, comentou Ricardinho, logo após a vitória sobre o Serrano (3 x 2) pela Segundona Paranaense. No treino de ontem – fechado à imprensa – ele trabalhou exclusivamente finalizações.

Com o Tricolor na incômoda zona do rebaixamento (mas com um jogo a menos) o técnico paranista não quer perder contato com o pelotão que lidera a competição. Após a derrota em casa para o América-MG, somar pontos fora de casa virou obrigação. “Se pensamos em subir, se queremos recolocar o Paraná no seu devido lugar, é preciso reagir já. Essa história de que o campeonato é longo e tem muita coisa pra acontecer não cola”, diz, taxativamente, Ricardinho.

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Os jogadores entenderam a mensagem. “Tenho certeza de que a reação virá já. O time está jogando bem”, destacou o meio-campo Luisinho, mais uma vez atuando como um segundo atacante. “É só uma questão de fazer o primeiro gol. A partir disso, o ataque vai deslanchar”, avisou. Luisinho admite que ainda está se adaptando à nova função, mais avançado.