Ricardinho diz que foi humilhado por Bernardinho

O levantador Ricardinho, que protagonizou um dos episódios mais polêmicos do Pan-Americano do Rio – foi cortado da seleção de vôlei às vésperas dos Jogos – lança nesta terça-feira (14), em Maringá, no Paraná, onde vive, o livro Levantando a Vida. O último capítulo deve ser o mais saboroso – é nele que Ricardinho conta sua versão do episódio. Com o exemplar número 17 (número também da camisa que usa na seleção) do livro nas mãos, diz que, por contrato com a editora Dental Press, não pode divulgar o texto do capítulo que ele mesmo escreveu. Campeão olímpico e mundial, o ex-capitão garante que há uma ?ferida aberta? e não imagina como poderá se reintegrar à seleção na temporada.

?Fui humilhado. O que me decepciona é o ponto a que ele (Bernardinho) chegou, de dizer que não me suportava, me cortou em dez minutos, me humilhou, disse que eu estava passando dos limites, que eu só reclamava?, conta, sobre o corte, feito no Rio, na frente de todos os jogadores da seleção, dias antes da estréia no Pan. Ricardinho, de 31 anos, garante que ouviu tudo calado e saiu da reunião sem dizer nada.

Assegura que seu corte não está relacionado a reclamações sobre a premiação da Liga Mundial ou à apresentação no Rio com atraso, como chegou a ser divulgado. Ricardinho diz que o prêmio pelo título da Liga, de US$ 1 milhão, dado pela Federação Internacional de Vôlei, foi dividido em 19 cotas, entre jogadores e comissão técnica, como havia sido acertado. Dos prêmios individuais – US$ 14,7 mil de Gustavo, melhor bloqueador e US$ 35 mil do próprio Ricardinho, melhor jogador -, 50% do valor foi para os demais atletas.

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