São Paulo – Paraná, Corinthians, São Paulo e Santos. Se algum desses clubes sente saudade do meia Ricardinho, não vai matá-la tão cedo. Feliz da vida no futebol turco, onde defende o Besiktas, o jogador não tem a menor intenção de voltar ao Brasil. Além de ter se adaptado rapidamente ao país, ele reencontrou seu bom futebol. O compromisso, válido até 2008, pode até ser estendido. Depois, quem sabe, ele retorne ao Brasil para defender seu clube do coração: o Paraná. Confira a entrevista.
A Turquia é uma breve passagem para você?
Ricardinho: Não. Vim para cá com a minha mulher (Juliana) e meus filhos (Bruno, de 7 anos e Bernardo, 2). Vou cumprir meu contrato, que é até a metade de 2008, e ainda tenho a possibilidade de prorrogar por mais um. Já tive propostas de outros países, em janeiro, mas não tive interesse. Estou com 30 anos e minha meta é conquistar títulos aqui.
O que você e sua família fazem de bom em Istambul?
Ricardinho: Istambul é muito grande, tem mais de 14 milhões de pessoas. Mas a sensação de segurança é enorme. A cidade é dividida entre o lado asiático e o lado europeu. Eu, assim como os demais brasileiros do Besiktas (Kléberson, ex-Atlético-PR, Márcio Nobre, ex-Paraná, e Bobô), moramos na parte asiática, bem perto do nosso CT. Vamos conhecer os museus, as mesquitas… Estamos adorando Istambul.
Você ainda pensa em jogar no Paraná?
Ricardinho: Claro! Se tudo der certo vou parar com 35 para 36 anos, mas ainda dá tempo de, mais pra frente, jogar no Paraná, meu clube do coração. Tenho acompanhado o time daqui. Tomamos uma chacoalhada do Atlético no estadual (o Paraná havia perdido o clássico para o rival dois dias antes da entrevista por 3 a 0), mas estamos priorizando a Libertadores.