Ricardinho não entrou em detalhes sobre opções táticas. Porém, promete moldar o grupo paranista de acordo com as concepções que assimilou ao longo dos dezessete anos como atleta profissional. “Trabalhei com os melhores técnicos do futebol brasileiro. Acho que aprendi um pouco nesse tempo todo”. Esse conhecimento, ele já está procurando passar ao grupo de 26 jogadores que está trabalhando desde ontem, na Vila Capanema. “Nesses primeiros contatos, procurei passar um pouco da minha trajetória pra eles. Nessa minha volta ao Paraná, não pesou apenas a questão profissional, mas também a paixão. É esse sentimento que esses meninos precisam ter”, disse.
A contratação do técnico foi comemorada como uma grande vitória da diretoria comandada pelo presidente Rubens Bohlen. “Muitos duvidaram de que isso fosse possível. Mas ele está aqui, em carne e osso”, disse Bohlen, visivelmente emocionado com a repercussão em torno da volta do ídolo à Vila Capanema. O dirigente prometeu dar todo o respaldo para que Ricardinho possa desempenhar um grande trabalho à frente do Tricolor. “Vamos estar todos empenhados nisso. Já vivenciamos bolas de neve negativas. Agora, a vinda do Ricardinho marca o início de uma nova fase. A bola de neve, agora, será positiva”, completou o superintendente geral do clube, Celso Bittencourt.
A partir da próxima semana, o Paraná já deverá – após a avaliação de Ricardinho em relação aos meninos da base – dar início ao processo de contratações, visando a disputa da Copa do Brasil. Serão, inicialmente, reforços pontuais, mas já visando a formação de um grupo que seria o embrião do elenco para as disputas da Divisão de Acesso do Paranaense e da Série B do Brasileiro.
