Rexona/Ades vence o Salonpas

Rio de Janeiro – Diante de um público de 10 mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP), o Rexona/Ades conquistou o título inédito da 4.ª edição do torneio internacional de vôlei feminino Salonpas Cup ao derrotar, ontem, o Finasa/Osasco por 3 sets a 0, parciais de 25/12, 25/23 e 25/15, em 1h10min. Na preliminar, o MRV/Minas bateu o USC/Münster, da Alemanha, por 3 sets a 1 (25/16, 25/27, 25/12 e 26/24) e faturou o bronze.

Esta foi a quarta partida envolvendo os dois técnicos que levaram a seleção brasileira masculina ao alto do pódio olímpico. E a quarta vitória de Bernardinho, técnico do Rexona e do Brasil em Atenas-2004. José Roberto Guimarães conquistou o ouro olímpico em Barcelona-1992.

Ao contrário do esperado, o Rexona não teve dificuldades para vencer a final. Mesmo incentivadas pela torcida paulista, as jogadoras do Finasa/Osasco estavam muito nervosas e cometeram diversos erros, facilitando o trabalho do time carioca.

Sassá, do Rexona, foi o destaque da partida com 16 pontos. Mari foi a maior pontuadora do Osasco no jogo: 12 pontos. Sassá foi eleita a melhor recepção, saque e jogadora, da Salonpas Cup.

“Foi muito bom ter um torneio deste nível antes da Superliga, especialmente para dar maior entrosamento e confiança às atletas mais novas”, disse a atacante.

Para o técnico Bernardinho, o destaque da final foi Estefânia. “Criamos o placar o tempo todo. Os dois times tiveram um início tenso, elas mais do que a gente, mas aos poucos nos encontramos em quadra. A Estefânia, para mim, foi o destaque desta final. Mostrou muita técnica no ataque e quebrou a defesa adversária”, elogiou o treinador.

Zé Roberto, afirmou que utilizará a Salonpas Cup como parâmetro para o resto da temporada. “A participação foi muito interessante até porque nosso time não está pronto. O vice-campeonato faz parte da trajetória de qualquer equipe. Agora, precisamos levantar a cabeça e continuar trabalhando”, disse o técnico.

Após a partida, Bernardinho fez um desabafo para enterrar a polêmica levantada na imprensa sobre o duelo entre ele e o Zé Roberto Guimarães. “Só a imprensa fala disso. Achei que foi um pouco exagerado. Acho que o Zé é um excelente técnico e é pressão demais em cima de um cara que fez tanto pelo vôlei do Brasil. Eu fico olhando o que falam dele hoje e penso que preciso ficar esperto porque no futuro pode ser eu”, disse.

José Roberto concorda com o técnico Bernardinho: “Não há duelo nenhum, mas sim um respeito muito grande. Atualmente, Bernardinho é o melhor técnico do mundo. Isso faz parte do contexto”.

Para José Roberto, a vinda de Bernardinho foi importante para o vôlei feminino do Brasil. “Um técnico quando é exclusivo da seleção não participa de eventos o ano inteiro. E um treinador também precisa treinar”, afirmou.

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