Fofão não teve a despedida que esperava e merecia. Neste domingo, a agora ex-levantadora, de 45 anos, encerrou sua carreira com derrota. Comandado pela veterana, o Rexona-Ades perdeu por 3 sets a 0 (25/21, 25/17 e 25/18) para o Volero Zurich na disputa da medalha de bronze do Mundial de Clubes de Vôlei, em Zurique (Suíça).

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Dona de três medalhas olímpicas, Fofão chegou a receber festa de despedida há duas semanas, quando o Rexona ganhou, no Rio, mais um título da Superliga Feminina. Como a equipe do técnico Bernardinho estava classificada para jogar o Mundial, a levantadora tinha mais quatro jogos a fazer na carreira.

Atou na vitória exatamente sobre o Volero, quinta-feira, na estreia do Rexona no Mundial, mas foi poupada contra o Mirador Santo Domingo da República Dominicana, na sexta. A partida chave da competição era a semifinal, mas o Rexona perdeu do Dínamo Krasnodar, da Rússia, por 3 a 1, e perdeu a chance de disputar um título inédito.

Até hoje, só o Osasco ganhou o Mundial para o Brasil, em 2012, em Doha. Mas em todas as demais edições reconhecidas pela Federação Internacional (FIVB), um time brasileiro esteve no pódio. O Rexona, que havia sido vice-campeão em 2013, é o primeiro a terminar sem medalha.

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No jogo do bronze neste domingo, o Rexona foi mal no ataque, com apenas 38 pontos neste fundamento, dez a menos que o Volero. As suíças também se aproveitaram para fazer 17 pontos em erros do time do Rio, contra apenas nove falhas das donas da casa que terminaram como pontos do Rexona.

Fofão ainda fará pelo menos um jogo na carreira, de despedida. No dia 24 de maio (daqui a dois domingos), a ex-jogadora vai receber amigas para uma partida festiva em São Caetano do Sul. Bernardinho e José Roberto Guimarães foram convidados para serem os treinadores das equipes.

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