Tetê defende ataque do Campos.

O Rexona-Ades saiu na frente do Automóvel Clube de Campos pelas quartas-de-final da Superliga Feminina de Vôlei. Na tarde de sábado, no Ginásio Tarumã, a equipe de Curitiba ganhou por 3 a 2 (25/18, 25/19, 22/25, 19/25 e 15/10) e agora se vencer a segunda partida da série melhor-de-três, a ser disputada quarta-feira, em Campos, Rio de Janeiro, garante vaga para as semifinais da mais importante competição do vôlei brasileiro. O eventual terceiro e decisivo jogo está marcado para o próximo sábado, dia 27, novamente em Curitiba.

“O resultado foi extremamente importante, pois vamos com vantagem para Campos. A responsabilidade foi para elas. Mostramos que temos vôlei e que soubemos nos recuperar de um momento difícil como o que passamos”, disse a atacante Elisangela.

Com mudanças no meio-de-rede – Marina e Cláudia foram substituídas por Viviane e Edna – o Rexona-Ades confundiu a equipe de Campos e o time curitibano ainda contou com excelente atuação da atacante Elisangela, que virou praticamente todas as bolas. Com muita vibração e ajuda da torcida, que prestigiou o time, o Rexona-Ades fez 25 a 18 em 24 minutos.

“Começamos o jogo minando o ataque delas, mas vacilamos no terceiro e no quarto sets. A motivação da torcida foi fundamental para essa importante vitória. Agora, partiremos para Campos com uma confiança muito maior”, disse Edna, que com um bloqueio fez o último ponto do jogo.

A segunda parcial foi mais equilibrada, com adaptação de Campos às mudanças do Rexona-Ades. Mas a equipe de Curitiba manteve excelente posicionamento no bloqueio e na defesa, o que fez as atacantes do Rio de Janeiro errarem seguidas vezes. O Rexona-Ades fez 25 a 19 em 22 minutos e marcou 2 a 0.

Quando tudo indicava que a equipe de Curitiba fecharia o terceiro set e, conseqüentemente, a partida, Campos equilibrou o jogo e passou a marcar muito bem os ataques de Sassá, que ganhou o Troféu Viva Vôlei como a melhor em quadra. Além do saque tático, Campos passou a contar com os precisos ataques de Renatinha e fez 25 a 22 em 25 minutos.

“Pena que não vencemos por 3 a 0. a equipe mostrou uma cara diferente e uma raça muito grande. Nossa concentração caiu, mas mostramos uma recuperação muito grande no tie break”, disse a levantadora Fofão.

O quarto set contou com desconcentração do Rexona-Ades e o crescimento do adversário. Depois de a parcial estar equilibrada até o 6 a 6, Soninha, de Campos, fez seis pontos no saque dois diretos o que levou o Rexona-Ades a fazer várias mudanças. Mas as entradas de Dayse, Camilla e Grace não foram suficientes para evitar a vitória de Campos no quarto set: 25 a 19 em 26 minutos.

Foi aí que a empolgada torcida do Rexona-Ades deu fundamental contribuição para o time. Os 2.167 torcedores se levantaram dos lugares, se aproximaram da grade da quadra, passaram a gritar a e empurrar o time, que retomou a garra e a determinação e em 15 minutos fez 15 a 10 e quebrou o tabu, pois nesta temporada ainda não tinha vencido Campos.

“Foi muito gratificante ter recebido o troféu por ser um jogo de quartas-de-final e de extrema importância. O time entrou determinado e jogou bem. Este troféu é conseqüência da raça da equipe. Estamos todas de parabéns. A torcida foi maravilhosa. Quando desceu da arquibancada sentimos a força delas. Foi como se estivessem jogando junto com a gente”, completou Sassá.

Escalações

Rexona-Ades: Fofão, Sassá, Elisangela, Estefânia, Viviane, Edna, Camilla, Grace, Dayse, Marina, e a líbero Ana Volponi. Campos: Janina, Eth, Soninha, Renata, Jaline, Fernanda, Marcelle, Fofinha, Ednéia, Renatinha e a líbero Fabi.

continua após a publicidade

continua após a publicidade