Rexona encara o MRV

Após a vitória reabilitadora sobre o Blue Life/Pinheiros, na tarde do último sábado, o Rexona-Ades voltou a treinar ontem no ginásio do Tarumã, em Curitiba, para a próxima partida da Superliga Feminina de Vôlei. Sétimo colocado na classificação geral e com dois jogos a menos do que a maioria dos concorrentes, o Rexona enfrenta nesta quinta-feira o MRV/Minas (20h), em Belo Horizonte.

Para a experiente líbero Ana Volponi, de 36 anos, que retornou para o Rexona nesta temporada, os jogos em São Paulo mostraram que o time precisa de mais ritmo. Ela lembra que a competição é longa e que o time ainda tem tempo suficiente para se fortalecer muito mais, algo que deve acontecer.

?Precisamos melhorar individualmente. Ninguém pode estar bem em todos os fundamentos o tempo inteiro. Além disso, precisamos nos ajudar para cobrir eventuais falhas e sair das dificuldades juntas?, disse.

Volponi não participou dos primeiros jogos da competição por estar em recuperação de lesão no joelho esquerdo. Ela estreou no time apenas em São Paulo.

?Preciso adquirir ritmo, conhecer a maneira das outras jogadoras, mas estou aprendendo a me dosar no treinamento para estar bem para as partidas. A dor já faz parte da minha rotina e tenho de saber lidar com isso, mas estou me sentindo bem e quero sempre poder me superar?, completou.

Paredão

A altura média de 1m85 do MRV a do Rexona-Ades é 1m81 – mais um dos desafios que o time terá em Belo Horizonte. Essa é a opinião da atacante Elisangela, que nesta temporada trocou a equipe mineira pelo Rexona-Ades.

?Elas são bem altas e, conseqüentemente, têm mais facilidade para ataque e bloqueio. Vi o MRV jogar apenas uma vez, pela televisão. Elas têm individualidades como a Virna e a Fabi, por exemplo, mas também terão grande responsabilidade, ainda mais jogando em casa com a torcida a favor. Creio que se entrarmos 100% concentradas esse pode ser um ótimo jogo?, afirmou Elisângela que em 2003 estava do outro lado da rede na vitória de 3 a 1 do Rexona na capital mineira.

A meio-de-rede Viviane, que não participou das partidas em São Paulo porque sentiu dores nas costas, ainda não sabe ainda se poderá enfrentar o MRV.

O time volta a treinar hoje em dois períodos e amanhã apenas pela manhã. À tarde, embarca para Minas, e treina à noite em Belo Horizonte.

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