Rexona-Ades e Açúcar União São Caetano jogam pelo terceiro lugar

São Paulo – O primeiro turno da Superliga Nacional de Vôlei Feminino termina hoje com a disputa de quatro jogos válidos pela 11.ª rodada da competição. Às 15h30, em Osasco, o Finasa/Osasco enfrenta o MRV/Minas; às 17h, Pinheiros/Blue Life e Sesi Esporte-MG se encontram em São Paulo, enquanto o Brasil Telecom/Força Olímpica recebe o Ecus/Suzano em Brasília no mesmo horário. Para encerrar o programa, Rexona-Ades e Açúcar União São Caetano fecham o dia às 18h, em Curitiba.

O confronto será no ginásio Tarumã, em Curitiba, e o confronto marca a disputa pelo terceiro lugar no primeiro turno da fase classificatória da competição. Mas a vantagem é da equipe de São Caetano, que soma 14 pontos contra 13 do Rexona. Caso o Rexona consiga uma vitória por 3 sets a 2, não conseguirá ultrapassar o adversário e encerrará o turno com o mesmo número de pontos mas atrás na tabela, pois o Rexona perderia a posição nos critérios de desempate. Passam para as quartas-de-final, que serão disputadas em melhor de três partidas, as oito melhores equipes dos dois turnos.

Com sete vitórias em oito jogos, o time paranaense leva vantagem no retrospecto contra o adversário desta noite, em jogos válidos pela Superliga. “A expectativa é de um bom jogo. O mais importante é ganhar e acabar a fase com o mesmo número de vitórias do Açúcar União e duas a mais do que os demais adversários. Queremos evoluir a cada jogo”, disse o técnico Helio Griner.

Na opinião da atacante Sassá, o grupo está tranquilo. A jogadora não acredita em favoritismo e espera repetir a boa atuação da última partida frente ao Suzano.

“Acredito que este será o jogo mais importante do turno, pois é decisivo. O Açúcar União é o adversário direto pelo terceiro lugar. Vamos entrar concentradas e seguir as orientações do treinador. O equilíbrio deve ser a marca deste jogo e queremos nos superar.”

A expectativa também é boa para a atacante Grace, que espera o apoio da torcida na partida deste sábado. “Estou confiante que podemos fazer uma boa apresentação. Espero que a torcida compareça. Ela é uma força muito importante em jogos difíceis como será este.”

Serviço

Os ingressos para o jogo entre Rexona e União São Caetano serão vendidos a partir das 14h de hoje, nas bilheterias do Tarumã (Av. Victor Ferreira do Amaral, 1.749) e custam R$ 4,00 (arquibancada), R$ 8,00 (cadeira) e R$ 12,00 (cadeira-camarote). Estudantes e idosos (acima de 65 anos) pagam meio ingresso.

Rexona-Ades: Fofão, Elisangela, Estefânia, Sassá, Cláudia, Edna e a líbero Ana Volponi.

“Velha” conhecida é a arma do time do ABC

O Açúcar União São Caetano, time comandado pelo técnico William Carvalho, pode até perder por 3×2 em Curitiba que ainda assim mantém o terceiro lugar, já que teria vantagem no “set average”, primeiro critério de desempate: 1,4 contra 1,35 com este resultado.

As grandes “armas” do Açúcar União São Caetano em Curitiba serão a meio-de-rede Walewska, ex-Rexona, e a líbero Stephany, de apenas 18 anos. Stephany é filha do técnico William, levantador e capitão da seleção brasileira durante 16 anos e quatro Olimpíadas. “Tenho jogado com mais calma, ficando menos irritada com meus próprios erros. Acho que isso está fazendo bem tanto para mim quanto para a equipe”, fala Stephany, principal defensora do Açúcar União São Caetano. A equipe do ABC paulista, por sinal, tem a melhor defesa do campeonato, com 38,61% de ações certas.

William, porém, reconhece a qualidade do Rexona/Ades: “É um time forte, de bom padrão de jogo. Nunca podemos vacilar contra jogadoras da qualidade da Fofão, Elisangela, Sassá, Estefânia. Será um dos confrontos mais disputados deste primeiro turno”, diz.

William parcialmente já atingiu a meta traçada para a fase inicial da Superliga: terminar entre os quatro primeiros. “Mas é claro que queremos o máximo possível. Se der para terminar em terceiro, segundo, primeiro, ótimo. Não vamos nos acomodar nunca”, finaliza.

Reencontro

O clássico deste sábado no Paraná marca também o reencontro da meio-de-rede Walewska com o Rexona-Ades, time que defendeu de 1998 a 2003. Será a primeira vez que a jogadora enfrenta sua ex-equipe. “Estou ansiosa para este jogo. Por tudo que fiz em Curitiba, espero que a torcida me receba bem”, diz a atleta.

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