Paris – A única medalha do Brasil – a de bronze no revezamento 4x100m – veio no último dia de competições do 9.º Mundial de Atletismo, ontem, no Stade de France, em Paris. Longe de casa, Vicente Lenílson, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Claudio Roberto Souza correram juntos e abraçados para comemorar a inédita medalha na prova em Mundiais com os outros brasileiros que vieram à Paris para competir, enquanto os velocistas dos Estados Unidos desfilavam com a bandeira de seu país.

A medalha veio com o tempo de 38s26 e o Brasil cruzou a linha de chegada bem perto dos Estados Unidos, campeão com o tempo de 38s06, e do time da Grã-Bretanha, que levou a de prata, com 38s08.

André Domingos, que em dez anos de Mundiais, desde a primeira edição, em 1993, em Stuttgart, só não correu uma única vez (em 1997, após se machucar na disputa individual dos 100 m), disse que o bronze “teve gosto de ouro” para a equipe.

Os brasileiros ganharam US$ 20 mil de prêmio da organização do Mundial e mais um bônus de R$ 15 mil, anunciado pelo presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo.

O brasileiro Osmar Barbosa dos Santos foi o oitavo nos 800 m (1m46s28), após cometer um erro de estratégia que lhe custou posições. Osmar deixou de lado sua característica de correr na frente desde o início e se arrependeu. A medalha de ouro foi ganha pelo atleta da Argélia Dejair Said-Guerni (1m44s81).

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