Não foi desta vez que clubes e jogadores chegaram a um acordo para pôr fim à greve que paralisa o futebol espanhol. Mesmo após uma reunião de mais de seis horas de duração nesta terça-feira, na sede da Associação de Futebolistas Espanhóis (AFE), as duas partes longe de um acordo. Um novo encontro, porém, foi marcado para a tarde de quarta-feira, desta vez na sede da Liga Espanhola (LFP).

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A reunião desta terça-feira foi a quinta desde que a greve foi anunciada pelos jogadores, no dia 11 de agosto. Os dois lados consideram que houve uma mudança de posturas, mas não falaram claramente sobre avanços nas negociações. “As posturas segue distantes, amanhã teremos outra reunião para tentar aproximá-las”, disse o presidente da Liga, José Luis Astiazarán.

Desta forma, a segunda rodada do Campeonato Espanhol, que seria realizada no próximo final de semana, segue suspensa pela greve. Pelo mesmo motivo, a rodada inaugural das duas primeiras divisões do futebol espanhol já foi adiada.

A AFE e a LFP estão envolvidas em uma disputa para a definição de um novo acordo trabalhista. Os jogadores decretaram a greve e exigem garantias para o pagamento por parte dos clubes de cerca de US$ 72 milhões em salários atrasados de mais de 200 jogadores. A LFP ofereceu a criação de um fundo para pagar um salário mínimo aos jogadores afetados de vários clubes endividados.

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