Retrospectiva paranista na Copa do Brasil

Paulo Bonamigo assumiu o comando técnico do Tricolor às vésperas da estréia na Copa do Brasil. Além de precisar reformular o time, se deparou com uma longa viagem para a cidade de Macapá. Num jogo tumultuado, com duas expulsões, o Paraná Clube se contentou com um empate sem gols com o modesto Trem-AP. A goleada sobre este mesmo adversário (4×0), em casa, foi o primeiro resultado expressivo do clube sob a nova direção.

Com um caminho complicado pela frente, o Paraná já se deparou na segunda fase com um adversário “Série A”. Internamente, o Estadual era tratado como prioridade, mas após seis anos afastado da Copa do Brasil, o Tricolor via na competição a chance de recuperar um pouco de seu prestígio nacional. E esteve perto disso. Em jogos “suados” contra o Vitória (BA), o Paraná – que a partir de então adotaria o 3-5-2 -levou a melhor e se classificou pelo critério do gol marcado fora de casa.

Assim, chegou às oitavas-de-final, para encarar o poderoso Internacional de Abel Braga. Um gol do estreante Ângelo e outro de Fábio Luís conferiram ao Tricolor uma tremenda vantagem para o jogo da volta, em Porto Alegre. Mas, então, entrou em cena o “efeito” Wagner Tardelli. Numa noite desastrosa, o apitador ignorou pênalti claro em Everton e expulsou Angelo e Joelson – além de Sidnei, do Inter. A jovem equipe tricolor não resistiu à pressão do Inter e dos 40 mil colorados.

A goleada por 5×1 pôs fim ao sonho do clube de seguir na luta pela volta à Libertadores.

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