O judô brasileiro começou bem o ciclo olímpico visando os Jogos de Tóquio. Nesta sexta-feira, na primeira grande competição depois da decepção no Rio-2016, o Brasil ganhou quatro medalhas na abertura do Grand Slam de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. A competição, das mais importantes para o ranking mundial, entretanto, está bastante esvaziada, com apenas 61 mulheres brigando por 28 medalhas.

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Na categoria até 48kg, por exemplo, Nathália Brígida só precisou fazer duas lutas. Perdeu da sérvia Milica Nikolic, mas venceu a espanhola Julia Figueroa, oitava do mundo, para ganhar o bronze. Na até 52kg, Jéssica Pereira teve mais trabalho. Ela também perdeu na estreia, para a britânica Kelly Edwards, mas se recuperou superando a também britânica Chelsie Giles e a polonesa Karolina Pienkowska.

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Na mesma chave, Layana Colman parou na primeira rodada. Campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014, ela é apontada como uma das grandes revelações do judô brasileiro. Em Abu Dabi, fez sua segunda aparição no circuito mundial. A primeira havia sido em Glasgow (Escócia), há duas semanas, onde perdeu para Edwards. Ela, Jéssica e Raquel Silva, prata em Glasgow, devem disputar espaço na categoria durante o ciclo.

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O melhor resultado do dia foi de Eric Takabatake, que venceu Mehaman Sadigov (Azerbaijão) e Robert Mshvidobadze (Rússia) para chegar à final da categoria até 60kg. Ele, entretanto, acabou com a prata, derrotado por Francisco Garrigos, da Espanha.

O único judoca olímpico brasileiro a lutar nesta sexta-feira foi Charles Chibana, que ganhou o bronze na categoria até 66kg. Na campanha, ganhou três lutas e só foi vencido pelo casaque Azamat Mukanov.