Londres – A escuderia francesa Renault, atual bicampeã mundial, anunciou ontem que deixará a Associação de Construtores da Fórmula 1 (GPMA). Em nota, a equipe explicou que optou por sair por não concordar com a política da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que estabelece relacionamentos diferenciados com as onze escuderias da categoria.
?A Renault fortaleceu seu compromisso com a Fórmula 1 ao se tornar a fornecedora de motores da equipe Red Bull Racing neste ano. Queremos seguir colaborando com os demais construtores e com a FIA e que no futuro a Fórmula 1 melhore como espetáculo, reduza seus atuais custos e sobreviva durante muito tempo?, explicou a equipe em comunicado oficial.
Além da Renault, a Toyota já havia deixado a associação, em agosto do ano passado. Agora, o grupo conta apenas com BMW Sauber, McLaren e Honda. Segundo a Renault, a FIA só estabelece diálogo com as equipes que participam da GPMA. As demais não têm a chance de participar das reuniões da entidade.
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O engenheiro-chefe da Renault, Pat Symonds, admitiu nesta sexta-feira que a equipe está um passo atrás das principais rivais no desenvolvimento de seu carro para este ano. ?Pelo que vimos, estamos a alguns décimos das equipes mais rápidas?, afirmou o dirigente, reconhecendo que a equipe, que usou Michelin nos últimos anos, tem encontrado dificuldade para usar os pneus Bridgestone, que hoje têm o monopólio da categoria ?Ainda precisamos chegar ao máximo rendimento dos pneus?, disse.
