A primeira reação pública à crise institucional do Paraná Clube veio de um torcedor ilustre – e o mais conhecido dos “investidores secretos” do Tricolor. O empresário Renato Trombini divulgou, via assessoria de imprensa, uma carta aberta, pedindo a união dos paranistas ilustres para recuperar o clube.

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Na carta, Renato Trombini criticou os seus antigos aliados na malfadada “Revolução Tricolor”, movimento que pretendia concorrer às eleições de dezembro do ano passado, mas que se esvaneceu com a composição do presidente Aquilino Romani com Aramis Tissot. “Onde estão aqueles mais de 200 entusiasmados paranistas, (…) que comprometeram-se em apoiar financeiramente, e nada aconteceu?”, reclamou.

Trombini era um dos articuladores da chapa, e depois do esvaziamento manteve a decisão de ajudar o clube. Hoje, Trombini é o maior investidor individual do Paraná Clube. Sem querer ser citado como “parceiro’, ele está colaborando com dinheiro para contratações.

“Nós temos uma grande ajuda, uma pessoa que não quer nem ser citada”, comentou o diretor de futebol César Augusto de Melo na terça. Conhecido de todos, mesmo pedindo anonimato, Trombini decidiu ir para a trincheira e cobrar de quem não está colaborando.

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O recado é claro: “Onde estão todos os ex-presidentes, ex-diretores, ex-conselheiros? Sumiram, vazaram, deixaram de ser paranistas, deixaram de gostar de futebol, mudaram de time, ou só apoiam ou apoiarão quando o time/clube estiver por cima? (…) Todavia, infelizmente não só de vitórias vive o esporte. O apoio tem que ser sempre, em todas as situações”, escreveu o empresário.

No final do texto, Trombini faz novo apelo: “Proprietários de empresas industriais, comerciais, de serviços, apóiem patrocinando placas de publicidade, camisa, uniforme. Apoie, volte, tenha orgulho de ser paranista”, pediu.

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