O jogo contra o Botafogo ainda se encaminhava para o fim do primeiro tempo quando Renato Gaúcho surpreendeu ao promover a primeira troca no Grêmio, no jogo da volta das quartas de final da Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira. Ele trocou Léo Moura por Everton e, na sua avaliação, a mudança foi determinante para o triunfo por 1 a 0 que garantiu o time gaúcho na semifinal.
“Acredito eu, que se não tivesse feito aquela mudança, a gente iria tomar o gol, porque o Botafogo estava tomando conta do jogo”, explicou o treinador. Na sua avaliação, a atuação de Léo Moura estava abrindo uma brecha no meio-campo, favorecendo as investidas do Botafogo. “Nossa equipe não estava se encontrando e o Botafogo estava vindo para cima da gente. Já que eles estavam nos atacando, nós vamos atacar ainda mais.”
Com a entrada de Everton, na avaliação de Renato, o Grêmio se encontrou no setor e reduziu o risco na defesa. “Você tem que sentir que, no momento que está perdendo terreno, é fundamental o técnico enxergar o time dele e o rival também. E ter coragem de mudar. Fui bastante corajoso, sim, pela mudança que fiz. Acredito que se não tivesse feito, nós íamos tomar o gol.”
O resultado ampliou a confiança do treinador na briga pelo título da Libertadores. “Antes faltavam cinco jogos, agora só faltam quatro. Esses dias o presidente fez um discurso de que só marca na história do clube se você conquistar título”, declarou. “Quero fechar o ano com mais uma faixa no peito.”
O próximo adversário do time gaúcho na Libertadores será o Barcelona de Guayaquil, que despachou o Santos na mesma noite – antes eliminara o Palmeiras. Renato Gaúcho evitou projetar o confronto, mas se disse aliviado por ter um mês para recuperar os jogadores machucados, caso do atacante Luan, que jogou na noite de quarta, sem estar ainda 100% recuperado.
“A vantagem de agora é ter tempo de recuperar jogadores, principalmente o Luan”, declarou. O jogo de ida contra o time equatoriano deve acontecer no dia 25 de outubro – a Conmebol ainda confirmará as datas.