O Atlético faz hoje de manhã seu principal treino antes de enfrentar o São Paulo, amanhã, em jogo que tem nova chance de deixar a zona de rebaixamento. Mas ontem, no treino recreativo, o Furacão teve mais uma baixa, desta vez no comando técnico.
Renato Gaúcho não participou das atividades, ele foi liberado para ficar em repouso. Segundo o diretor de futebol do Rubro-Negro, Alfredo Ibiapina, Renato teve uma forte dor de garanta e tirou a quinta-feira para se recuperar.
“Ele já estava com dores durante o jogo e acordou pior. Aí pedi que ele ficasse em casa, que se cuidasse”, disse Alfredo que garantiu que o grupo não ficou sem comando ontem.
Além de Renato, Alfredo também não ficou com a delegação e retornou a Curitiba. Paulo Rink, convocado para uma competição de futebol 7, foi outro dirigente que não esteve presente nos treino de ontem.
Os trabalhos ficaram sob a responsabilidade do auxiliar técnico Vitor Hugo e do preparador físico Alexandre Mendes. “Eles não ficaram sozinhos não, ficaram com o Vitor Hugo, com o Alexandre. O Renato só não ficou porque não estava bem”, reforçou Ibiapina.
Amanhã, o treinador volta aos trabalhos para definir a equipe e com a lista de atletas à disposição com três nomes a menos, além de Cléber Santana e Kléberson suspensos, Bruno Costa, Wagner Diniz e Rodriguinho já retornaram para Curitiba.
Lesionado, o atacante está fora do próximo jogo, já Cléber Santana e Wagner não podem jogar contra o ex-clube e o zagueiro Bruno retornou por opção do treinador.
Renato, que naturalmente não gosta de falar sobre a escalação da equipe, terá prato cheio nesta rodada. Sem poder contar com dois homens de meio campo, ele deve mudar o esquema utilizado e atuar com dois atacantes de ofício, com Edigar Junio aparecendo com boas chances de iniciar a partida ao lado de Santiago “Morro” García.
Se bem que até mesmo o uruguaio está sob alerta. O treinador tem demonstrado forte descontentamento com as atuações de Morro durante os jogos, com reações a beira do campo que chamam a atenção.
Publicamente, Renato evita fazer qualquer crítica, mas desde sua chegada foram 8 jogos e em todos o uruguaio foi substituído. O treinador segue insistindo que precisa de mais um atacante de referência para ter um substituto à altura no elenco.
