O Grêmio de Vanderlei Luxemburgo era o time das estrelas. Mas a equipe no comando de Renato Gaúcho é do trabalho. Nesta terça-feira, o treinador justificou a sua contestada opção por manter Zé Roberto, Elano e Vargas, três dos mais caros jogadores do elenco, no banco de reservas, em detrimento a uma formação com três zagueiros e três volantes.

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“Você tem que ser inteligente e saber administrar. Não trabalho com time, mas grupo. No contrato destes jogadores não tem cláusula que obrigue o técnico a escalá-los. Eu tenho um grupo e procuro colocar em campo o que é melhor para o clube para buscar os melhores resultados, que estão aí. Não importa quem jogar, mas a entrega do time”, comentou Renato Gaúcho.

O treinador tentou justificar a escolha pela formação sem o trio de estrelas para pegar o Corinthians, nesta quarta-feira, em São Paulo, pela Copa do Brasil, apesar de o esquema ter sido responsável por três tropeços seguidos no Brasileirão: derrota para o Atlético Mineiro e empates com Santos e Vitória.

“O Grêmio tem sua maneira de jogar. Não vou mudar porque alguns resultados não vieram. Todos os times do Brasil querem brigar pelo G4, e o Grêmio está no G4 há mais de 10 rodadas. Temos nosso esquema e a rapaziada sabe o que fazer em campo”, argumentou.

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