Renaldo volta contra o Atlético Mineiro

O centroavante Renaldo retorna ao time em um “jogo especial”. O Paraná Clube busca a reabilitação – após três derrotas consecutivas -diante do Atlético Mineiro, domingo, às 18 horas, no Pinheirão. Se a partida é “chave” para que o Tricolor consiga afastar a crise e voltar a subir na classificação, é também o reencontro do atacante com velhos amigos e com o clube no qual fez história. Renaldo não esconde o carinho que nutre pelo Galo. Sentimento que ele guarda no coração, mas que não o impedirá de balançar as redes do time mineiro.

“Já estou chamando a nossa torcida. Precisamos deste apoio e vou fazer gol”, assegurou o artilheiro. Até aqui, Renaldo não conseguiu “deslanchar” neste Brasileirão. Fez somente cinco gols e está atrás de Marquinhos na disputa interna pela artilharia. “Estou devendo, mas domingo não vai ter erro não”, afirmou, convicto de uma grande atuação e da volta por cima do Paraná Clube. O jogador fez questão de afirmar que o momento de instabilidade do time vai ser superado com tranqüilidade. “Com uma vitória, já estaremos entre os oito melhores. Não há desespero não”.

Renaldo lembrou que este perde-ganha é comum em uma competição tão equilibrada. “É só ver o Corinthians. Vinha de duas derrotas seguidas e teve que se superar para empatar com a Ponte Preta”, comentou. O pior momento do Tricolor, na análise do centroavante, já passou. “Não poderíamos ter perdido para o Juventude, pois é uma derrota que tira a credibilidade do grupo. Mas, é assunto superado”, garantiu. O Paraná fez boa partida diante do Inter, mas Renaldo sabe que só jogar bem neste domingo não basta.

“Temos que ter atitude. Não adianta ficar esperando que as coisas aconteçam, pois já perdemos muito tempo nestas últimas três rodadas”, afirmou. O atacante espera não só marcar seu gol e comemorar mais uma vitória, mas relembrar os bons momentos de um passado recente. Renaldo chegou à seleção brasileira vestindo a camisa do Atlético Mineiro. Foram 87 gols na somatória de suas duas passagens pelo time de Minas Gerais, entre 1993 e 1996 e no anos passado (2º semestre). “A torcida do Galo me adora. Mas, agora sou tricolor de carteirinha e domingo é marcar gols. O Atlético tem um bom time, mas não é nenhum bicho-papão”.

Adílson muda e já surpreende

O técnico Adílson Batista surpreendeu nos primeiros treinos táticos da semana. Nem tanto pela entrada de Rodrigo Silva na lateral-esquerda, mas pelo fato de ter “barrado” Fernando Miguel. O volante cumpriu suspensão na última rodada e poderia voltar, mas não foi isso que aconteceu. Adílson preferiu apostar em Pierre e Goiano na proteção da zaga.

Visivelmente contrariado, Fernando Miguel preferiu não comentar a decisão do treinador e garantiu que ainda espera ser escalado para este jogo diante do Atlético Mineiro. Titular absoluto até então, Fernando Miguel sempre foi a referência do sistema de marcação, podendo atuar tanto como primeiro volante como um terceiro zagueiro. Nos treinamentos, Adílson Batista procurou encontrar uma forma de suprir as ausências de Fabinho e Marquinhos, suspensos.

O meia Rodrigo Silva foi improvisado na lateral, como já vinha acontecendo há tempos, pois a comissão técnica não dispõe de outro jogador neste setor. Maurílio deve jogar mais atrás, na articulação do time. Caio e Renaldo devem formar a dupla de ataque. No treino da manhã, Dennys foi utilizado devido à ausência de Fernandinho, que chegou atrasado. À tarde, o time formou com Flávio; Valentim, Cristiano Ávalos, Ageu e Rodrigo Silva; Pierre, Goiano, Maurílio e Fernandinho; Caio e Renaldo.

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