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Renaldo acertou contrato
até o final de 2005.

O matador está de volta. Se o problema é a ausência de gols, o Paraná Clube aposta todas as suas fichas em um velho conhecido.

Renaldo foi apresentado ontem à tarde e agora corre contra o tempo para entrar em forma e ficar à disposição do técnico Paulo Campos. O artilheiro não quer incorrer no mesmo erro que cometeu no Palmeiras, onde acabou "fritado" por assumir o desafio de substituir Vágner Love sem estar na sua melhor condição física.

Renaldo, aos 34 anos, garante não ter mais a ambição de ir para o exterior ou de vestir a camisa de um clube dos chamados grandes centros do futebol brasileiro. "Optei pelo Paraná porque aqui tenho uma identidade com o clube e com a torcida", comentou. "Aqui, tudo é positivo para mim. A cidade, o grupo. Agora é entrar no time e fazer aquilo que sei melhor: gols." Em 2003, o atacante balançou as redes 30 vezes, ficando apenas um gol atrás de Dimba, o artilheiro do brasileirão.

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"Chego com a responsabilidade de fazer gols. Mas é preciso que as jogadas sejam criadas. Como em 2003, quando tínhamos um meio-de-campo que colocava a bola na área a todo momento", lembrou. Neste passado recente, Renaldo tinha como objetivo projetar seu nome para garantir um contrato vantajoso no exterior. Atingiu a meta e foi para o LG Seoul, da Coréia do Sul. Com muitos dólares no bolso, mas sem a perfeita adaptação, o atacante retornou após seis meses. "Não agüentei ficar os dez meses que meu contrato previa. Lá eles treinam demais e é só trabalho físico", justificou.

No Palmeiras, Renaldo diz não ter tido inteligência para administrar sua entrada na equipe. "Cheguei e fui logo jogando. Havia uma expectativa tremenda da torcida e acabei me prejudicando, pois estava parado há dois meses", explicou. "Mas isso é passado. Agora estou de volta e espero estrear bem e na hora certa." Sem pensar em novos contratos milionários, Renaldo diz já ter uma meta definida neste retorno. "Quero o título paranaense, pois por onde passei, fui campeão."

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O jogador não começa uma partida como titular desde o dia 6 de outubro, quando o Palmeiras enfrentou justamente o Paraná. Paulo Campos já confirmou que só utilizará o atacante a partir da 5.ª rodada, frente ao Rio Branco. Mesmo assim, em parte do jogo. Somente no clássico da última rodada do 1.º turno Renaldo estará pronto para assumir a camisa 9 do tricolor.

Diretoria admite reduzir o elenco

O presidente José Carlos de Miranda recorreu às Leis da Física para explicar as naturais transformações no elenco paranista. "Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Se tem jogador chegando, dispensas serão inevitáveis", afirmou o dirigente. A contratação de Renaldo determinará a saída de outro atacante do grupo, mas a diretoria não citou nomes.

É certo que o Paraná ainda não encerrou o ciclo de contratações. Mesmo com alguns atletas sendo testados e outros em busca de forma física e entrosamento, os resultados ruins fazem com que a diretoria retome contatos para acertar mais reforços. Um meia-ofensivo é a "bola da vez". Nomes são mantidos em sigilo, mas há um interesse velado por Caio.

O jogador, que também foi para a Coréia e não "emplacou", já conversou com dirigentes no início do ano, mas os valores pedidos inviabilizaram a transação. Como o vice de futebol José Domingos não confirma o desejo de contar com Caio, também não quis comentar o interesse do rival Coritiba pelo jogador.