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Rejeição de denúncia dos Emirados Árabes mantém Catar na final da Copa da Ásia

O Catar foi liberado para jogar a final desta sexta-feira da Copa da Ásia depois de um protesto dos Emirados Árabes Unidos sobre a utilização de supostos jogadores inelegíveis pelos rivais ser rejeitado.

Momentos antes da decisão, marcada para as 12 horas (de Brasília), a Confederação Asiática de Futebol publicou a decisão de sua comissão disciplinar sem dar detalhes. A partida contra o Japão vai ser realizada no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi. O jogo é considerado o maior momento da história da seleção do país-sede da Copa do Mundo de 2022.

A federação de futebol dos Emirados Árabes Unidos pode recorrer da decisão na Corte Arbitral do Esporte. No entanto, esse processo na Suíça provavelmente levaria

vários meses para ter uma resolução.

Os Emirados Árabes, que perderam para o Catar por 4 a 0 nas semifinais, na terça-feira, questionou se Almoez Ali e Bassam Al-Rawi cumpriam os requisitos da Fifa para atuarem pela seleção, sendo que ambos são naturalizados. Eles nasceram no Sudão e no Iraque, respectivamente. E se o Catar tivesse sido considerada culpado, o placar seria revertido para um triunfo de 3 a 0 para os Emirados Árabes.

Desde que conquistou o direito de ser sede da próxima edição da Copa do Mundo, em dezembro de 2010, o Catar tentou encontrar jogadores para construir uma equipe competitiva. A sua seleção nunca se classificou para a competição, sendo que participará do próximo torneio por ser o país-sede. Hoje, ocupa apenas a 93ª colocação no ranking da Fifa.

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