O lateral-esquerdo Reinaldo reforçou nesta segunda-feira que se sente mais maduro em seu retorno ao São Paulo e que espera aproveitar a boa fase para ajudar o time a conquistar títulos. Ele foi emprestado pelo clube à Ponte Preta e à Chapecoense em 2016 e 2017, respectivamente.
“Fiz dois anos maravilhosos e voltei mais maduro, com mais experiência. Corrigi erros de posicionamento e de postura no ataque, e agora sei que tenho que mostrar mais. A tendência é crescer”, disse o jogador, em coletiva no CT da Barra Funda. “O objetivo é sempre estar lutando com raça para a torcida continuar apoiando e ajudar o São Paulo a conquistar títulos.”
Titular na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo-SP, quando deu assistência para o gol de Diego Souza, Reinaldo revelou detalhes da disputa pela vaga com Edimar e Júnior Tavares, opções do técnico Dorival Junior para a lateral esquerda tricolor. Contra o Madureira, pela Copa do Brasil, o jogador teve seu nome gritado pela torcida no Estádio do Café, em Londrina, pedindo-o no lugar de Edimar.
“Converso muito com Edimar, com o Júnior e com o elenco, para que sempre mantenham o foco, porque é trabalhando que se conquista as coisas. Não acho que o Edimar cometeu erros que prejudicassem a equipe, e falei para ele continuar jogando com tranquilidade. Gosto que gritem meu nome, mas quero que gritem o nome do time todo, não só o meu.”
Reinaldo aproveitou para abrir as portas do clube para o meia-atacante Valdívia, que deve ser anunciado em breve pelo time. “Ele é um jogador muito bom, acima da média e já joguei contra ele. Inclusive, fez um gol contra a Chapecoense no ano passado. Ele vem para nos ajudar e tenho certeza que vai, a qualidade dele é indiscutível.”
Após se destacar ofensivamente na Chapecoense, Reinaldo não traça metas, mas sonha em ajudar o São Paulo com mais assistências e gols. “Não tenho meta, gosto de deixar as coisas acontecerem naturalmente. O importante é ajudar o São Paulo, seja com assistência, gol, mas principalmente não tomando gol. Na defesa, a principal preocupação é não sofrer gol. Mas se der para chegar na frente, aí vou tentar dar assistência ou até fazer gol.”