A Atletas Brasileiros S/A, empresa criada em 2010 para transformar direitos econômicos de jogadores do Paraná Clube em ações, está por um fio antes de seu grande momento, a abertura de capital na Bolsa de Valores. Consequência da determinação da Fifa de proibir a divisão de atletas com terceiros, como os fundos de investimentos, confirmada ontem pela CBF com a divulgação do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol.

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A medida só não interrompe imediatamente as atividades da Atletas porque os contratos firmados até 31 de dezembro de 2014 seguem vigentes. Caso queria acrescentar alguém à carteira, a empresa tem até 30 de abril, mas com acordos que não ultrapassem um ano. Depois, só clubes poderão ter os direitos econômicos de jogadores.

No quadro atual da organização constam 54 atletas. O vínculo mais longo se estende até dezembro de 2017. Esta, pela normativa da Fifa, é a data de validade do grupo. “(A empresa) vai ter de desistir. Esse tipo de operação vai ser proibida”, avisa o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito desportivo.

Mesmo diante da legislação que já está em vigência, as diretorias da Atletas e do Paraná – sócio majoritário com 72% de participação – adotam um discurso despreocupado, afastando possíveis sanções. A única medida imediata tomada é travar, por ora, a tentativa de abrir o capital, que se arrasta desde 2013. “A entrada na Bolsa estava estipulada em nosso cronograma, mas essas orientações confrontaram esse calendário”, admite David Formiga, presidente da Atletas Brasileiros.

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Reforço

O meia Lucas Sotero, revelado pelo Atlético, é a oitava contratação do Paraná para a temporada. O jogador foi confirmado como reforço pelo técnico Luciano Gusso em entrevista à rádio Transamérica, e integrará o elenco do Tricolor em 2015. O atleta de 23 anos, que foi vice-campeão da Copa São Paulo de 2009 com o Atlético, estava no Vila Nova-GO.

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