Reforço do Atlético para o ataque será Warley

O técnico Givanildo de Oliveira começa a ter seus pedidos atendidos e o primeiro reforço a chegar no Atlético será um velho e querido conhecido dos torcedores. Na segunda-feira, desembarca em Curitiba o atacante Warley, que fez sucesso na Baixada no final dos anos 90. Aos 28 anos, Lebinha, como também é conhecido, é a aposta do Rubro-Negro para superar os problemas que o time está tendo no setor ofensivo. Além de Dênis Marques em má fase, o treinador não está podendo contar com Dagoberto e Rodrigão, ambos no estaleiro, e Herrera, que não teve sua documentação regularizada.

A diretoria do Furacão não confirma a informação, mas a reportagem apurou que ele já está de mudança marcada e avisou isso aos familiares. Pessoas próximas ao jogador na capital federal garantiram a vinda dele para o Atlético. A negociação para a contratação do jogador foi facilitada por ele estar sem clube, após ter saído do Palmeiras em dezembro e por pertencer ao cartel do empresário uruguaio Juan Figer, parceiro antigo do Rubro-Negro. Após um período de estremecimento, o empresário e Mário Celso Petraglia, presidente do conselho deliberativo, voltaram a conversar, o que rendeu a chegada do meia Pezzolano.

Dispensado pelo Coritiba no início de carreira, Warley acabou aparecendo no cenário futebolístico pelo Furacão. Entre 1997 e 1998 ajudou o Atlético na transição de clube médio para um dos grandes do País, além de ter gerado recursos para a construção do novo Estádio Joaquim Américo. Vendido ao São Paulo, repetiu o mesmo sucesso e acabou indo para o Verona/ITA, onde ficou até 2003. No regresso ao Brasil, foi campeão paulista pelo São Caetano e depois teve uma passagem discreta pelo Palmeiras, onde se desligou em dezembro. Atualmente, mantinha a forma sozinho em Brasília, onde nasceu e mora com a família.

Com a chegada de Warley, Givanildo ameniza a zica que se abateu sobre os atacantes do elenco. Primeiro foi Dagoberto, que machucou o joelho esquerdo e teve que passar por uma artroscopia e só volta em duas semanas. Depois, Dênis Marques desandou a jogar mal e, por último, Rodrigão se sentiu mal e o departamento médico descobriu que ele está com hepatite e ficará parado por seis meses. Os outros atacantes do elenco, que não se firmaram ainda, são Pedro Oldoni, William, Cléo, Jônatas e Ricardinho.

Petraglia solta outra carta

O presidente do conselho deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, aproveitou o feriado de Tiradentes para escrever mais uma carta aos torcedores e dizer que não é dono do passe do zagueiro Paulo André. Na missiva, o cartola, que só dá entrevistas a ?amigos?, disse que irá processar a revista Placar por ter dito que ele e sua filha estariam participando de um fundo de investimentos em promessas, chamado de ?engorda jogador?. Segundo ele, a reportagem da publicação, que chegou às bancas no dia 24 de fevereiro, é uma ?patranha?.

?Fui alvo de nefastas acusações via imprensa que me fizeram parecer alguém que não ama o Atlético, mas sim, a seus próprios interesses. É por isso que nós estamos entrando com uma ação judicial contra a revista Placar?, diz Petraglia. Segundo ele, a revista não o procurou para falar sobre o assunto. ?(A revista) confiou em fontes amorais, em calúnias que têm como único objetivo, prejudicar o clube e a mim. Não tenho participação nos direitos do atleta Paulo André, citado na matéria e nem de outros atletas, nunca tive?, garantiu.

Segundo o manda-chuva rubro-negro, o tal ?fundo de investimentos? é outra patranha. ?Ficção barata e sensacionalista. Vários bancos nos procuraram para este fim, investidores de toda espécie, grupos de atleticanos, até. Nunca aceitei?, escreveu. Ele voltou a relembrar os feitos de sua administração e reclamou de ver o nome de sua filha envolvido com o futebol. ?Não poupam nem meu lar. Minha filha foi acusada de fazer parte de coisas que ela nunca ouviu falar. Torcedora fanática do nosso Atlético, ela acaba de dar à luz a mais um filho, meu segundo neto, e tem vivido apenas para os filhos?, concluiu.

Torcida cria disque-gandaia

A torcida organizada Os Fanáticos lançou esta semana o disque-gandaia para policiar supostos exageros dos jogadores do Atlético na noite curitibana. De acordo com a entidade, o objetivo não é amedrontar os atletas, mas lembrá-los de que são profissionais e devem se portar como tal. ?Você sabe que eles jogam mais que aquilo lá. Se você perde uma noite de sono, perde a semana inteira?, justifica Juliano Rodrigues, vice-presidente da uniformizada. Os alvos preferenciais são alguns titulares, que seriam reincidentes nas noitadas.

?Estamos fazendo algo assim porque está feio o negócio. Não queremos fazer fervo nenhum, mas apenas visando o bem do Atlético?, aponta Rodrigues. De acordo com ele, muitos integrantes da organizada trabalham em boates, bares e similares e estariam presenciando os exageros.

?Os jogadores estão indo de zonas até rodas de pagode. Nós gritamos e cantamos o jogo todo e não vemos a mesma reação dentro de campo?, destaca.

Ele lembra que a maioria não é assim, mas os que estariam caindo na gandaia acabam prejudicando todo mundo. ?Deus dá o dom para eles jogarem futebol e eles não aproveitam, não querem nada?, lamenta. Pelo sim, pelo não, a Fanáticos colocou dois números à disposição da galera: (41) 3332 5984 e 9136 8166. Por enquanto, segundo Rodrigues, ninguém ligou dando nomes. Pela política do clube, ontem não foi dia de entrevistas e os jogadores não puderam comentar o assunto. Quem fala fora dos horários especificados, acaba recebendo uma advertência da diretoria.

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