As eleições para a presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF) acabaram no último sábado, mas não significa que o resultado está totalmente definido. Muito por conta do que rola na Justiça.

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Reeleito por mais quatro anos, o atual presidente Hélio Cury ainda não tomou posse do novo mandato, mas certamente iniciará esta nova etapa sem sequer poder assinar documentos. 

Suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por 120 dias, por descumprir a ordem de refiliar o Batel à FPF. Com isso, quem responde pela entidade atualmente é Amilton Stival, vice-presidente.

Por outro lado, a chapa de oposição, encabeçada por Ricardo Gomyde, ainda não aceitou a derrota (33 votos a 25) e pretende brigar judicialmente contra o resultado. Segundo o advogado e vice-presidente da chapa, Juliano Tetto, a suspensão de Hélio Cury o torna inelegível para a eleição e, assim, Gomyde seria eleito naturalmente o novo presidente da FPF. “A inegibilidade do Hélio, por conta da suspensão do STJD, cancela a eleição e ficaria uma chapa única. Além disso, tem a questão financeira temerária da Federação. Ele mesmo confessou que vende medalhas e troféus para a Federação”, afirmou Tetto.

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“Tiveram oito votos de clubes sub judice que não foram incluídos. Só isso já mudaria o resultado da eleição. Teve clube que foi permitido votar na prestação de contas, mas não nas eleições. São várias pendências judiciais”, completou o advogado, lembrando de outra ação que transcorre na Justiça. No entanto, os resultados dessas ações podem demorar.

Tranquilidade

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Porém, as ações por parte da oposição não preocupam a chapa vencedora. “Foi transcorrido na maior lisura (a eleição), foi a confiabilidade dos 33 votos pela continuidade do trabalho”, garantiu o presidente em atividade, Amilton Stival.