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Reeleito na Uefa, Ceferin promete lutar por futebol europeu ‘unido e respeitado’

Confirmado como candidato único da eleição presidencial da Uefa desde novembro de 2018, Aleksander Ceferin foi reeleito por aclamação para um mandato de quatro anos à frente da entidade, nesta quinta-feira, durante Congresso Ordinário realizado em Roma, na Itália.

O dirigente esloveno de 51 anos está no comando da Uefa desde setembro de 2016 e, ao discursar para representantes das 55 federações filiadas ao órgão, ressaltou que “unidade, esperança, respeito e solidariedade” serão elementos chaves deste seu novo período de gestão.

“O que eu posso prometer é que, durante este próximo mandato, nós vamos trabalhar juntos para garantir que o futebol europeu se mantenha unido, que o futebol europeu se mantenha respeitoso, respeitável e respeitado, e que o futebol europeu continue a demonstrar solidariedade e trazer esperança”, afirmou Ceferin. “Obrigado a vocês por depositarem a sua confiança em mim”, reforçou ao falar aos delegados das associações filiadas à Uefa.

O dirigente também lembrou do fato de que a próxima edição da Eurocopa será realizada em vários países, de maneira inédita em sua história, para enaltecer a importância de se utilizar a competição como um instrumento para transmitir uma mensagem de harmonia e unidade, não somente no futebol, mas também no cenário geral no Velho Continente.

“Assumiremos desafios em campo e fora do campo. Assumiremos o desafio de uma Eurocopa de 2020 em 12 países. Esta Euro enviará uma mensagem forte para toda a Europa. A mensagem de uma Europa aberta, tolerante e unida. Algo muito necessário nestes dias”, ressaltou Ceferin, que ainda destacou a importância de a Uefa não se acomodar após as últimas conquistas que atingiu nos últimos anos.

“Em um mundo de mudanças constantes e cada vez mais rápidas, onde o tempo parece ir cada vez mais rápido e cada dia traz um novo desafio, vamos ter que fazer mais do que simplesmente nos adaptar. Vamos ter de pensar adiante e realizar alguns desenvolvimentos. Não devemos permitir que nossos recentes sucessos de curto prazo ocultem os desafios muito mais complexos que estão por vir”, disse.

Ao enumerar os méritos recentes da Uefa, Ceferin exibiu satisfação com o êxito da recém-criada Liga das Nações, competição de seleções cuja fase final será realizada em junho deste ano. Para ele, este é um torneio que deve ser visto como “um exemplo para todas as demais competições”.

O dirigente da Eslovênia anteriormente assumiu a Uefa, em 2016, como substituto de Michel Platini, banido após ser punido por violar o Código de Ética da Fifa em meio a um caso de corrupção que também envolveu Joseph Blatter, ex-presidente da entidade máxima do futebol.

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