As redes sociais aproximam o contato do clube com a torcida. Os três clubes da capital possuem as três principais e contam com o crescimento a cada dia no Instagram, Twitter e Facebook. A forma de trabalhar, por outro lado, é diferente para Atlético, Coritiba e Paraná. Cada um tem sua forma de abastecer essas mídias de acordo com o planejamento dos respectivos departamentos de marketing e comunicação.

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O certo é que as mídias do trio aumentam a cada dia, além da participação dos torcedores serem intensas em todos os tipos. No Trends Tropics do Twitter, por exemplo, é possível ter um pequeno parâmetro do quanto o futebol é falado.

Nas últimas semanas o futebol paranaense foi destaque em praticamente todos os dias. A contratação do técnico Ricardinho pelo Paraná e a ida do artilheiro Giancarlo ao Coritiba, que acabou ‘melando’ na sequência, estiveram entre os mais comentados. Além disso, hashtag envolvendo os jogos do Trio de Ferro sempre figura nos trends da rede social.

Imprensa

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Todos os veículos de imprensa possuem e usam as redes sociais para a divulgação de conteúdo, além de interações com os leitores. Mas nem tudo são flores. Os perfis pessoais dos profissionais no Twitter, apesar de ter elogios pontuais e conversas pacíficas com os torcedores e seus seguidores, também enfrentam casos desagradáveis.

O repórter Bruno Abdala, da rádio CBN, acabou agredido por um torcedor do Atlético há um ano sob a alegação que falava demais na rede social, em um duelo do Campeonato Paranaense, no Ecoestádio Janguito Malucelli, dia 14 de abril de 2013. O caso foi para audiência e o integrante da organizada Os Fanáticos teve que pagar duas cestas básicas.

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Também atuante na rede social, o repórter da Tribuna 98, Eduardo Luiz Klisiewicz, acredita que, acima de tudo, é preciso ter respeito entre as partes. “É um meio bacana para a gente informar, comentar e receber um feedback do torcedor. Mas, a partir do momento em que se perde o respeito e se confunde a opinião, o respeito deixa de acontecer. Já fiz amigos pelo bom relacionamento, além de boas experiências, mas também tem que ter muita paciência”, avaliou.

Nadja Mauad, repórter da RPCTV e que também utiliza bastante o Twitter, possui um grande número de seguidores. “É uma facilidade na troca de informações e debates, e eu uso bastante para divulgar por ser uma rede bastante procurada. É a principal ferramenta. Acho importante esse contato, porque trabalhamos para o torcedor e essa proximidade é muito legal para conhecer esse perfil. Claro que existe falta de respeito, mas 90% entende a ideia”, declarou.

Torcida

Guilherme da Silva Moll é conhecido na rede social por favoritar os tuítes de notícias e torcedores para, quando acontecer o contrário do que foi falado na época, acabar compartilhando e rir da situação. “Acho legal do Twitter que é possível conhecer rivais e ainda ficar amigos deles, além de pessoas de outras regiões do país. Tento levar tudo pelo lado do humor, rir da desgraça do time e tirar sarros dos outros dois times daqui”, comentou.

O atleticano Henrique Cardoso acha que é preciso tomar cuidado com alguns comentários ofensivos, mas que no geral não tem problema. “Ali a resposta é mais fácil e sempre procuro informações pelo dinamismo. Também brinco muito com os amigos, comento lances dos jogos que assisto e corneto o que acho que precisa, assim como faço no estádio. É uma ferramenta que aproxima as pessoas”, analisou ele, que ainda diz que a resposta pela interação com os jornalistas é muito boa.

Por último, o administrador Ricardo Domingues segue a mesma linha da maioria e utiliza a mídia para buscar informações de seu clube de coração, o Paraná. “É a melhor ferramenta para eu me inteirar sobre as notícias do meu time. Sigo algumas rádios e outros veículos de imprensa, que colocam notícias em tempo real, diferente de outras redes sociais”, avaliou.