Atlético-MG, Cruzeiro, Botafogo, Flamengo e São Paulo tentaram, mas fracassaram na tentativa de mudar o Estatuto do Clube dos 13 na noite da última terça-feira (16), em Assembléia Geral da organização. Além de não conseguirem mudar o Estatuto, os dirigentes dos clubes simplesmente deixaram a reunião, seguindo o exemplo do presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, criando um ‘racha’ na entidade que, para tais clubes, virou uma "ditadura" sob o comando de Fábio Koff, ex-presidente do Grêmio.
Os cinco clubes queriam modificar a estrutura de ação administrativa do Clube dos 13. A intenção era a criação de um conselho de administração, comandado por oito pessoas. Elas seriam encarregadas de escolher o presidente da entidade, assim como apontar os diretores. Hoje, a Assembléia Geral escolhe o presidente, que indica seus assessores, que são quatro. Em contrapartida, existe um conselho consultivo – formado pelos presidentes fundadores e ex-presidentes da entidade -, que monitora as ações do presidente do Clube dos 13.
Tal mudança no Estatuto do Clube dos 13 é vista como uma maneira dos cinco clubes "rebeldes" obterem poderes de decisão, assim como escolher um presidente de seu agrado. Desta forma, Fluminense, Vasco, Corinthians, Palmeiras, Santos, Guarani, Portuguesa, Grêmio, Internacional, Goiás, Atlético-PR, Coritiba, Bahia, Vitória e Sport votaram contra a idéia.