Embora tenha conseguido vencer o GP da Malásia já em sua segunda corrida pela Ferrari, desbancando o favoritismo da Mercedes, Sebastian Vettel exibiu um discurso cauteloso nesta quinta-feira, em Xangai, ao dizer que precisa ser “realista” em relação ao status atual da equipe italiana. Para o piloto alemão, que neste domingo disputará o GP da China, a escuderia precisa primeiro se firmar como segunda força da Fórmula 1 para depois sonhar em brigar pelo título mundial.

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“Comemoramos ‘pesadamente’ na Malásia. Mas no fim você votar para a rotina da temporada muito rapidamente, o que significa colocar sua cabeça no lugar e seguir trabalhando. Sabemos que ainda há uma diferença que temos de tirar – a estratégia inteligente da Malásia não pode esconder este fato. Nós queremos consolidar nossa posição e continuar realistas – olhar para frente e não para trás, ainda que olhar para trás seja fantástico. Mas é claro que foi algo especial, a primeira vitória em vermelho com a Ferrari. Terá sempre um lugar muito especial na minha memória”, afirmou o tetracampeão mundial.

Vettel também admitiu que desencadeou uma grande empolgação na Itália com a sua vitória, mas voltou a repetir que é preciso “seguir realista e os fãs abrandarem sua euforia” e até filosofou para justificar a sua posição atual em relação à Ferrari. “Há um ditado alemão que traduz: alto astral raramente te faz bem. Eu sempre levei isso muito a sério”, disse o alemão, para em seguida, porém, enfatizar que o time italiano está trabalhando duro para provar que as suas boas primeiras corridas da temporada não foram “fogo de palha”.

Terceiro colocado do GP da Austrália e depois vencedor na Malásia, Vettel ocupa hoje a vice-liderança do Mundial de F1, com 40 pontos, apenas três atrás do líder Lewis Hamilton, da Mercedes, que venceu a prova de abertura da temporada e foi segundo na corrida seguinte. O alemão Nico Rosberg, com 33 pontos, é o terceiro colocado como companheiro de equipe do piloto inglês.

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