Ratinho quer assegurar sua parte nos direitos sobre Keirrison

Será mais um imbróglio na vida do Coritiba?

O apresentador Carlos Massa, o Ratinho, está tentando um acordo com o Coxa para assegurar sua participação nos direitos econômicos do atacante Keirrison. De acordo com o advogado Diego Tavares, representante do empresário, o Alviverde registrou o contrato de trabalho do atleta como se fosse totalmente do clube do Alto da Glória. No entanto, ele está reivindicando 40% do valor de uma futura venda, por Ratinho ter bancado os R$ 350 mil da liberação do Cene/MT.

?Estamos tentando um acordo para receber um percentual e o Ratinho poder tirar o investimento que foi feito?, revelou Tavares. De acordo com ele, no contrato de trabalho de Keirrison deveria constar que 40% dos direitos econômicos pertencem ao Astral, clube do apresentador. ?Quando foi assinado o contrato, o Keirrison, os Malaquias, todos tinham consciência, e fizeram um acerto de levar 50% em caso de uma venda, mas num contrato de gaveta?, disse.

No entanto, a briga entre Malaquias e Massa no caso Dagoberto deixou Ratinho com um pé atrás na hora de receber pelo que investiu. ?Corre o risco de o Coritiba vender o jogador e não repassar nada ou repassar para os Malaquias e eles não pagarem o Ratinho?, alertou Tavares. Ele garante que o empresário, inclusive, teria emprestado dinheiro para a Massa Sports (associação que está sendo desfeita por Gabriel Massa, filho de Ratinho, e os Malaquias) e também quer fazer a cobrança.

Tudo isso, por outro lado, é desmentido veementemente por Carlinhos Corsini, sócio dos Malaquias.

?Nós desconhecemos esse contrato com o Ratinho?, garante. Ele nega também que tenha sido o apresentador a pagar por Keirrison.

?Quem comprou o Keirrison foi a Massa Sports, que fez a parceria com o Coritiba e está tudo correto?, finaliza.

Jacob Mehl perdoa Gionédis

Da parte do ex-presidente João Jacob Mehl, Giovani Gionédis está perdoado pelas declarações e acusações feitas na entrevista coletiva de segunda-feira. ?Ele não sabe o que fala?, disparou. De acordo com o ex-dirigente do Coritiba, o atual mandatário está pagando pela própria língua, voltou a pedir a renúncia de toda a diretoria e garante que contribuiu para o aumento de patrimônio do clube em suas passagens pelo Alto da Glória. Ele garante que não é candidato a nada e que nunca ganhou nada por estar no poder do Alviverde e exige respeito por ser um dos coxas-brancas históricos.

Gionédis

?Eu perdôo ele por três motivos: Primeiro, eu imagino o momento que ele passa pois sei como é; segundo, ele não sabe o que fala porque disse que, se os crimes não tivessem prescrevido, o Evangelino estaria preso. Quatro meses depois, convidou o Evangelino para a diretoria. Proibiu o Hidalgo de ir ao Couto e disse para ele não incomodá-lo senão contaria todos os podres e, terceiro, ele não conhece o Coritiba.?

Dívidas

?Quero saber quantos presidentes compraram o que eu comprei. Os jogadores que eu comprei renderam US$ 20 milhões e alegam que eu deixei R$ 14 milhões de dívidas? Herdei uma dívida anterior e tive que pagar 370 processos para abrir conta em banco e nem por isso questionei os ex-presidentes. Tínhamos uma dívida de R$ 7 milhões com o dólar a 0,93. Quanto se arrecadou no Coritiba depois que eu saí??

Ajuda

?Após a partida contra o Ituano, que eu achava chave, liguei para o Gionédis e perguntei se ele queria ajuda. Eu achava que tinha que mudar muitas coisas, inclusive o técnico. Ele me chamou para uma reunião e exigiu que o Tico Fontoura e o Marcos Hauer ocupassem as vagas na diretoria no lugar do Evangelino e do Luís Guilherme de Castro. Eu não aceitei.?

Expulsão

?Se existe algum dano que eu tenha feito ao Coritiba que me levem ao conselho de ética. Não sei o que o Gionédis quer dizer com caixa-preta contra mim. Dei muito ao Coritiba e perdi patrimônio.?

Intenção

?Não sou candidato e não quero participar de mais nada. Eu sou um homem público, tenho família, um comércio e mereço respeito.?

Futebol italiano de olho em Henrique

Henrique na Fiorentina? A diretoria desmente a negociação do jogador com o clube italiano, mas a informação circulou forte nos bastidores do Coritiba ontem à tarde. Além dele, também seria vendido o meia Renan, pouco aproveitado até pelo time B. ?Não existe nada e acho que não tem jogador com mercado este ano?, disse o presidente Giovani Gionédis. Segundo ele, a campanha da equipe e o próprio desempenho dos atletas dificultarão qualquer negociação.

?Disseram que eu vendi bem o Rafinha, mas quem se vendeu foi ele mesmo, que fez um grande campeonato pelo Coritiba e teve uma grande passagem na seleção sub-20?, apontou o dirigente. Segundo ele, o zagueiro Henrique tem um grande futuro e deve ser negociado, mas não agora. ?O Henrique, infelizmente, se machucou e jogou pouco nas últimas partidas?, lamentou. O destino dele seria a Fiorentina, que disputa a primeira divisão italiana.

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