Os organizadores do Rally Dakar anunciaram ontem que o piloto francês Thomaz Bourgin, que competia entre as motos, morreu devido a um acidente durante a sétima etapa da competição, entre Calama (CHI) e Salta (ARG).
Bourgin bateu em um carro da polícia chilena que vinha no sentido contrário quando se deslocava para o início do trecho cronometrado do dia, por volta das 8h23 locais (9h23 de Brasília). De acordo com nota oficial do Dakar, quando os médicos chegaram ao local da colisão o francês já estava morto. Eles acreditam que o óbito foi instantâneo.
A etapa desta sexta-feira entre as motos tem 806 km no total, sendo 220 km de trecho cronometrado e 536 km de deslocamento. O percurso tem como característica principal a travessia da Cordilheira dos Andes.
Prominas fora
A 6.ª etapa foi realizada entre as cidades de Arica, CH, e Calama, ARG, e teve 767 quilômetros, com 454 de trecho cronometrado adentrando o Deserto do Atacama. O percurso foi longo e repleto de obstáculos de alto nível técnico, fazendo desta especial uma das mais difíceis até o momento.
O calor tem judiado bastante dos participantes, com temperaturas extremamente altas, facilmente comparadas ao Deserto do Saara, na África.
Quando uma máquina quebra é possível consertá-la, mas com o corpo humano não se pode arriscar. Na largada do sexto dia de Rally Dakar, Bruno Sperancini passou mal e procurou o departamento médico da ASO organizadora do evento -, onde de pronto foi constada a desidratação do piloto.
Sem titubear, o médico vetou a participação da dupla nesta fase do rali, o que consequentemente, de acordo com o regulamento de prova, desclassificaria a equipe da competição.