O francês Ettienne Lavigne, diretor do Rally Dakar, classificou a competição de 2009, disputada na Argentina e no Chile, como “histórica” e deixou aberta a possibilidade de a prova continuar na América do Sul no ano que vem.

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Esta edição não ocorreu na África por causa de ameaças terroristas. Mas também não está descartada a possibilidade de o rali voltar ao continente de origem. “Muitos disseram que o Dakar estava morto, mas ele renasceu e se transformou em esta grande corrida, que não é fácil de organizar. Esta foi uma aventura humana e ficou famosa pelo descobrimento de paisagens que assombraram os competidores. Temos ainda realizado viagens à Angola e à Namíbia e competir lá é uma possibilidade”, declarou Lavigne.

Sobre as mudanças de percurso já durante a competição, Lavigne declarou que tais atitudes foram normais diante da inexperiência de se realizar a prova na América. Cerca de um sexto do trajeto foi cortado por causa de problemas como neblina e dificuldades dos pilotos durante algumas etapas. “Uma organização que é capaz de se adaptar às necessidades é uma organização responsável”, finalizou o francês.

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