O Circuito de Magny-Cours, que recebe no domingo (22) o GP da França, não é dos mais queridos pelos cartolas da Fórmula 1, pela falta de infra-estrutura da região e pela falta de ultrapassagens nas corridas. Os pilotos, no entanto, adoram o traçado seletivo, com curvas e baixa e alta velocidade, e o campeão mundial, Kimi Raikkonen, não vê a hora de começar a acelerar na pista francesa depois de passar em branco nas duas últimas corridas, o GP de Mônaco e o GP do Canadá – ambos em circuitos de rua.
"É muito bom voltar à Europa e aos circuitos que foram construídos para carros de corrida. As coisas vão ficar bem melhores agora", afirmou o finlandês, que se envolveu em acidentes nas duas provas. Ele acertou Adrian Sutil, da Force India, em Montecarlo, e foi abalroado por Lewis Hamilton, da McLaren, ao parar no sinal vermelho na saída dos boxes em Montreal.
Otimista, Raikkonen lembra que o GP da França de 2007 representou uma virada na luta pelo título – foi lá que obteve sua segunda vitória pela Ferrari, e que partiu para ser campeão, com cinco vitórias nas últimas dez corridas. "Não me lembro há quanto tempo eu não ficava tão ansioso por uma vitória", admitiu Raikkonen, que já tem dois triunfos na temporada, na Malásia e na Espanha. Depois de passar em branco nas últimas duas provas, ele caiu para a quarta posição no Mundial, com 35 pontos, sete atrás do líder Robert Kubica, da BMW.
