Dono de quatro vitórias no GP da Bélgica, sendo duas delas com a McLaren e outras duas com a Ferrari, Kimi Raikkonen tentará conquistar, neste domingo, o seu primeiro triunfo pilotando pela Lotus no circuito de Spa-Francorchamps. O piloto, porém, evitou exibir otimismo em solo belga ao colocar em xeque a real força do carro da sua atual escuderia na briga pelo topo do pódio nesta 11.ª etapa do Mundial de Fórmula 1.
Vice-líder do campeonato, atrás apenas do líder disparado Sebastian Vettel, da Red Bull, o finlandês destacou que o desempenho no treino que definirá o grid de largada, no sábado, deverá ser fundamental para que ele possa brigar por uma vitória no domingo.
“Spa oferece curvas de alta velocidade muito desafiadoras e você precisa conseguir o acerto certo para o carro. Como já vimos tantas vezes este ano, uma boa posição no grid é extremamente importante. Vai ser muito decisiva em Spa também, embora talvez seja mais fácil ultrapassar lá do que em outras pistas. É fundamental ter uma boa aerodinâmica do carro para enfrentar as curvas rápidas e é uma longa volta, de modo a obter o tempo certo que você realmente precisa para manter o melhor ritmo”, analisou.
Raikkonen também reconheceu que a Lotus chega mais forte ao GP da Bélgica do que ano passado, mas preferiu adotar a cautela a projetar sua chance de terminar a prova no topo. “Com certeza o nosso carro é melhor este ano, mas é bom o suficiente para lutar por uma vitória? Veremos no domingo”, completou.
O campeão mundial de 2007 também deixou em segundo plano o seu bom retrospecto na Bélgica, onde venceu pela Ferrari em 2009 e 2007, depois de ter triunfado pela McLaren em Spa nos anos de 2004 e 2005. “Geralmente eu consigo um bom resultado no GP da Bélgica, mas o que aconteceu lá antes não me ajuda agora”, enfatizou, embora tenha destacado que considera a pista belga o “maior circuito de corridas do mundo”. “É o meu lugar favorito. Eu gostei do lugar desde a minha primeira visita lá, em 2000, com a Fórmula Renault”, lembrou.