Rafinha renova com o Schalke, da Alemanha, até 2011

Rafinha está de bem com a vida. O ex-lateral do Coritiba conquistou definitivamente o Schalke 04: depois de um mês de negociação, antecipou a renovação de seu contrato por mais dois anos e, agora, tem vínculo até junho de 2011 com o time mais popular da Alemanha. Indício do respeito conquistado pelo paranaense em sua 2.ª temporada européia, como comprova também a entrevista de destaque na página de abertura do site do clube.

Para completar, o Schalke lidera o Campeonato Alemão, com 53 pontos – três a mais que o Werder Bremen de Diego e Naldo – e se aproxima de encerrar o jejum de 49 anos sem título nacional. Direto de Gelsenkirchen (cidade-sede do Schalke), o ex-coxa contou ao Paraná-Online sobre a boa fase dele e de sua equipe, que no sábado pega o todo-poderoso Bayern em Munique.

Paraná-Online: A renovação do contrato foi vantajosa?
Rafinha: Bastante. Dá para encostar o burro na sombra (risos). O clube veio me procurar, o que deixa a gente motivado e feliz. Além da boa fase em campo, aqui sou querido por todos, trato bem do porteiro ao presidente. Na Europa o extracampo pesa muito, e nunca dei problema no clube.

Paraná-Online: Também foi uma forma de protegê-lo do assédio de outros clubes?Rafinha: É verdade. Soube que o Milan e o Betis sondaram minha contratação, mas por enquanto não penso em sair.

Paraná-Online: Você mudou sua forma de jogar na Alemanha?
Rafinha: Não. Jogamos no 4-4-2, com dois zagueiros e dois laterais. É preciso pulmão para subir e voltar marcando a todo momento. Mas sem suar ninguém se cria na Alemanha.

Paraná-Online: A torcida do Schalke é conhecida pelo fanatismo. Como está a expectativa pelo título?
Rafinha: É enorme. Todo jogo tem 60 mil pessoas, e o torcedor apóia com o time ganhando ou perdendo. Já quebramos alguns recordes, como ficar várias rodadas na liderança depois de vinte e poucos anos. Quebrar este tabu de 49 anos seria entrar para a história do clube.

Paraná-Online: O que levou o Schalke às cabeças do Campeonato Alemão?
Rafinha: O time é quase o mesmo do ano passado, mas soube repor bem as peças. Temos jogadores experientes como Bordon, Lincoln, Kuranyi (brasileiros), Asamoah (alemão), que encorpam o time junto com os mais novos.

Paraná-Online: Já superou os problemas de adaptação?
Rafinha: O idioma foi uma dificuldade, mas agora estou falando bem. Só o clima frio é duro. Mas é um país organizado, limpo, com toda a segurança e me sinto em casa aqui.

Paraná-Online: Dunga tem convocado jovens laterais-direitos, como Ilsinho e Daniel Alves. Chamou vários brasileiros da Alemanha e disse tê-lo observado. Sente a seleção bem perto?
Rafinha: Quero minha chance, mas estou tranqüilo. Sei que o Dunga e o Jorginho vêem muito o Campeonato Alemão. A lateral-direita da seleção está aberta e uma hora terei minha chance.

Paraná-Online: Ainda acompanha o Coritiba?
Rafinha: Claro. Todo dia leio o noticiário pela internet. Se Deus quiser o Coxa vai subir este ano.

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