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Rafaela Silva celebra seu 1º ouro desde Olimpíada do Rio e fim do jejum de pódios

Ao se sagrar campeã da categoria peso leve (57kg) do Grand Prix de Budapeste nesta sexta-feira, Rafaela Silva conquistou nesta sexta-feira a sua primeira medalha de ouro desde o histórico título que obteve na Olimpíada do Rio, em 2016, quando se tornou a primeira judoca do Brasil campeã mundial e olímpica na modalidade.

Além disso, o ouro obtido agora na Hungria marcou o fim do jejum de pódios neste ano, no qual Rafaela ainda não havia conseguido ganhar uma medalha em qualquer competição do Circuito Mundial do Judô. Em 2017, ela levou duas pratas e um bronze, mas começou 2018 já sendo obrigada a passar por uma cirurgia no cotovelo em janeiro.

Por causa da operação, a judoca ficou afastada dos tatames até maio, quando retornou no Grand Prix de Hohhot, na China, onde caiu nas oitavas de final e ficou fora da disputa por um lugar no pódio. Depois disso, a brasileira se viu perto de faturar uma medalha no Grand Prix de Zagreb, realizado há duas semanas, na Croácia, mas fechou a competição em quinto lugar ao ser derrotada pela húngara Hedvig Karakas na decisão do bronze.

Por tudo isso, Rafaela celebrou bastante a conquista desta sexta e admitiu alívio por ter encerrado o jejum de pódios. “Estou voltando às competições agora. Na primeira não deu. Na segunda foi na trave. Não era possível que na terceira não viria uma medalha!”, brincou a judoca, que ganhou este ouro no seu último desafio na temporada antes de participar do Mundial se Baku, no Azerbaijão, entre 20 a 27 de setembro.

“Acho que depois dos treinos no Japão e na Espanha vi bastante evolução. Em Zagreb já vi evolução de algumas coisas que venho treinando. Voltei para o Brasil, arrumei uns detalhes nos treinos técnicos com a sensei Yuko Fujii e vim atrás da medalha. Ser campeã na última competição antes do Mundial dá até um gás para treinar e ver que o caminho é esse”, completou a brasileira.

Nesta sexta, a medalha de ouro de Rafaela veio com vitória sobre a alemã Thersa Stoll na final, definida por ippon. Antes disso, ela também superou em sua campanha em Budapeste a norte-americana Leilani Akiyama, a polonesa Julia Kowalczyk, a canadense Christa Deguchi e húngara Hedvig Karakas, esta última nas semifinais, fase em que deu o troco na adversária após a derrota sofrida para a rival em Zagreb.

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