Não há, na atualidade, nenhum judoca que seja comparável a Teddy Riner. O francês, peso pesado, já ganhou tudo que tem direito. Depois dos Jogos de Pequim, em 2008, só perdeu uma luta, para o japonês Daiki Kamikawa, na final da categoria open do Mundial de 2010. Mas o líder do ranking mundial é Rafael Silva, porque compete com mais frequência do que o rival e, assim, soma mais pontos.
No histórico entre os dois, cinco lutas, todas com vitória de Riner, inclusive na semifinal dos Jogos de Londres. Mas o brasileiro está otimista com o Mundial do Rio, no fim do mês. Acredita que, por lutar em casa, teria uma vantagem contra o francês.
“Todos os judocas treinam para bater o Teddy Riner, ele é uma referência. Mas estarei lutando em casa, com o apoio da torcida. Tenho certeza que isso será uma vantagem se lutarmos”, comenta Rafael Silva, que só enfrentaria Riner numa possível final, uma vez que, como primeiro e segundo colocados do ranking mundial, eles obrigatoriamente ficarão em chaves opostas no Rio.
“Este será meu primeiro mundial em casa. Em 2007 (último mundial realizado no Rio de Janeiro), a torcida foi muito importante nas conquistas do judô e esse ano não vai ser diferente”, observa Silva, que vai lutar no Mundial no dia 31. Bronze em Londres, o brasileiro terá também como fortes adversários Adam Okruashvili, judoca da Geórgia e Andreas Tolzer, Alemão que também foi medalhista de bronze em Londres.