O que facilitou um pouco a montagem do time para Geninho foi o retorno de alguns jogadores do departamento médico e o comprometimento assumido por todos com a equipe, fato que foi comentado pelo treinador na semana passada.
Geninho havia dito que os atletas entenderam que, mesmo não estando 100% fisicamente, eles teriam que ir pro sacrifício por se tratar da reta final do Brasileirão.
Prova disso foi Rafael Moura. O atacante foi poupado dos treinos de sexta-feira, mas entrou no sábado e deixou mais uma vez sua marca. “Hoje com uma lesão, com um incômodo enorme. Mas eu sou guerreiro, um batalhador. Eu preciso dar aquele “algo mais”, porque vim para ajudar esse clube. Eu estando com a cabeça focada, acho que posso ajudar o grupo e o grupo me ajudar bastante. Vejo que o Atlético hoje está difícil de ser vencido”, finalizou.
O treinador comentou a melhora no entrosamento da equipe e conseqüentemente sobre a boa seqüência de resultados obtidos nas últimas rodadas.
“Vocês acompanharam a dificuldade que a gente teve para montar o time. Chegamos a trocar oito jogadores de um jogo para o outro. A partir do momento em que começamos a alterar dois ou três, o time mudou. Aquilo que eu falava lá atrás está se comprovando agora. Se você mantiver o time, ele vai se conhecendo, vai se encorpando, pegando um jeito de jogar. Eu fico muito contente com isso. E fico mais contente ainda de ver que os jogadores que estavam fora e começaram a ter chance estão correspondendo. Isso para o treinador é a melhor coisa do mundo”, explicou Geninho.
Prêmio
Com os dois gols assinalados em Florianópolis, o Atlético alcançou 998 gols em campeonatos brasileiros da 1.ª divisão. Assim, a histórica marca de 1.000 gols está cada vez mais próxima e, quem sabe, poderá ser comemorada no jogo do próximo domingo, contra o Vitória, na Arena.
Ressalta-se que o autor da façanha será homenageado com um troféu, numa iniciativa dos jornais Tribuna do Paraná e O Estado do Paraná, do site Furacao.com e da Rádio Banda B.